Segunda a Quinta das 7:00h às 16:00h, Sexta das 7:00h às 12:00h (mediante agendamento)
Gratuita
Dinheiro
Não possui
Não possui
2 horas
Não
Todas as visitas são mediadas
Português
A Fortaleza não oferece visitação livre, todas as visitas devem ser previamente agendadas pelo telefone informado

A Fortaleza foi erguida em 1713 para abrigar canhões em um local que fosse alto o suficiente para proteção da orla do antigo Cais do Porto e ilhas próximas. O forte possuía o terceiro maior poder de fogo entre as praças de guerra da região. Sua artilharia foi utilizada, no entanto, uma única vez.

O impacto causado pelos tiros foi tão forte que o Palácio Episcopal, situado no terreno da Fortaleza, exigiu à corte um cessar-fogo e indenização pelos danos provocados na igreja. Antes da ocupação portuguesa, funcionava no lugar a bateria do Morro da Conceição, erguida pelo corsário René Duguay-Trouin durante a invasão do Rio de Janeiro pelos franceses.

Hoje, a Fortaleza da Conceição guarda documentos cartográficos e filmes aerofotográficos do país. Com vista para a enseada do Rio, o espaço conserva uma capela e as masmorras onde ficaram presos os líderes da Inconfidência Mineira.

Fonte: mapadecultura.rj.gov.br

pontos positivos
  • A recepção de sinal para celulares é boa
  • Agendamento de visitas obrigatório por telefone
  • Banheiros
  • Bebedouros
  • Bancos, cadeiras ou locais para descanso
  • O atrativo está localizado próximo a região de hotéis, hostels, pousadas e acomodações em geral
  • A segurança no entorno do atrativo geralmente é boa pois trata-se de área militar
  • A segurança no interior do atrativo geralmente é boa
  • Telefone público no local ou proximidades
  • Fácil acesso com a utilização de transporte público, mas as opções requerem um trecho íngreme a ser percorrido a pé

pontos negativos
  • Não possui acessibilidade para pessoas com dificuldade de locomoção e cadeirantes
  • Não possui bicicletário
  • Próximo a Fortaleza não existem ciclovias e/ou faixas compartilhadas, o que não impossibilita mas dificulta a visita para ciclistas
  • Não possui estações para aluguel de bikes nas proximidades
  • A Fortaleza não conta com um quiosque/lanchonete/restaurante no seu espaço interno
  • Não existem opções de quiosques, lanchonetes ou restaurantes no entorno da Fortaleza
  • Próximo ao atrativo não existe nenhuma opção de comércio (farmácias, lojas, mercados, etc)
  • Pode não ser um bom programa para crianças (não há opções para distraí-las)
  • Não oferece sinal de Internet sem fio (Wi-Fi)
  • Não existem opções de Caixas Eletrônicos e Bancos no entorno da Fortaleza

restrições
  • Não é permitida a entrada de animais domésticos

o que fazer
  • Conhecer a histórica Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição
  • Conhecer e ver de perto armamentos antigos

onde estacionar

Atenção: Este site não se responsabiliza por quaisquer problemas ou danos ocasionados no veículo estacionado nos locais aqui indicados, públicos ou particulares, seja por novas regras, exigências ou alterações (incluindo, mas não se limitando, a extinção de vagas ou estacionamentos públicos) que a Prefeitura Municipal da Cidade do Rio de Janeiro venha a fazer, ou que sejam causados por terceiros. As informações aqui expostas servem somente para efeitos de planejamento devendo ser verificadas no local quando necessárias, inclusive as regras de estacionamentos particulares.

como chegar

história e mais informações

Sucedeu a Bateria do Morro da Conceição, erguida pelo corsário francês René Duguay-Trouin quando da invasão da cidade do Rio de Janeiro (Setembro de 1711), dominando a enseada da Prainha e a Saúde (SOUZA, 1885:110).

Após essa invasão, foram aprimoradas algumas fortificações, construídas outras e iniciada uma muralha destinada à defesa da cidade pelo lado de terra. A Fortaleza da Conceição foi erguida nesse contexto, devido à necessidade de instalar canhões em um local alto o suficiente para varrer com a sua artilharia o trecho da orla marítima que se estende do Valongo à Praça Mauá (antigo cais do porto) e com alcance para a defesa da ilha das Enxadas.

As obras para a sua construção iniciaram-se no segundo governo da Capitania do Rio de Janeiro de Antônio de Albuquerque Coelho de Carvalho (1711-1713), estando identificada sob a legenda "Q. Fortaleza da Conceição com suas comunicações ao mar e ao muro da cidade" (Planta da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro com suas fortificações, 1713. Arquivo Histórico Ultramarino, Lisboa), e no Plano de Defesa do porto e cidade do Rio de Janeiro, 1713 (Serviço Geográfico do Exército, Rio de Janeiro), ambos de autoria do Capitão de Engenheiros francês Jean Massé, que, após as invasões de corsários franceses em 1710 e em 1711, por determinação do rei D. João V (1705-1750), "em 1712 passou com o posto de brigadeiro ao Brasil para examinar e reparar as fortificações daquele Estado." (SOUZA VITERBO, 1988:154). Também está representada nas Plantas dos fortes de N. Sra. da Conceição e São Sebastião do Rio de Janeiro, c. 1714 (AHU, Lisboa) (IRIA, 1966:74).

A nova fortaleza ficou pronta em 1718. Orgulho da cidade, detinha a terceira maior artilharia do Rio de Janeiro, com "36 bocas de fogo e 1.000 balas de diferentes calibres", inferior apenas às das fortalezas de Santa Cruz e de São João, à entrada da barra da baía de Guanabara. Essa artilharia seria, entretanto, a sua condenação.

Erguida em terrenos da Mitra, vizinha ao Palácio do Bispo (atual Palácio Episcopal), à época da inauguração, afirmando que as obras haviam invadido uma parte dessas propriedades, explorando-se indevidamente uma pedreira ali existente para a sua construção, o bispo D. Francisco de São Jerônimo protestou, alegando que as salvas da nova fortificação, sob qualquer pretexto, abalavam as paredes da casa episcopal, perturbando-lhe os exercícios espirituais. Reclamava, assim, a título de indenização, uma lâmpada de prata para a Capela da Conceição no valor de cento e trinta mil-cruzados, importância considerável, à época.

Tendo-lhe sido dada razão pela Coroa, a Provisão do Conselho Ultramarino de 23 de dezembro de 1718, estipulava:

"... se mandasse fazer uma lâmpada para a Capela da mesma Senhora [da Conceição]; que na ocasião em que houvesse salvas, da Fortaleza vizinha se não dessem tiros, para evitar-se o prejuízo que podiam ter as casas de vivenda dos bispos."

As obras foram complementadas no governo de Gomes Freire de Andrade, 1.º Conde de Bobadela (1733-1763). Data desse período a Planta da Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição na cidade do Rio de Janeiro, 1730 (AHU, Lisboa) (IRIA, 1966:74), figurando como "Fortaleza da Conceição" na carta de André Vaz Figueira (Carta Topografica da Cidade de S. Sebastião do Rio de Janeiro, 1750. Mapoteca do Itamaraty, Rio de Janeiro), encomendada por Gomes Freire para mostrar as obras de seu governo.

No governo do Vice-rei D. Antônio Álvares da Cunha (1763-1767), foram levantadas a Casa das Armas, o Depósito de Equipamentos e Oficinas (SOUZA, 1885:110). Figura nesse período em um projeto anônimo, atribuído a José Custódio de Sá e Faria (Plano da Cidade do Rio de Janeiro Capital do Estado do Brazil, 1769. Mapoteca do Itamaraty, Rio de Janeiro). No governo do Vice-rei D. Luís de Almeida Portugal (1769-1779), e do Vice-rei D. José Luís de Castro (1790-1801), essas obras de defesa sofrem novos acréscimos (SOUZA, 1885:110).

No contexto da Devassa instaurada sobre a Inconfidência Mineira (1789-1792), à Fortaleza da Conceição foram recolhidos os seguintes conjurados:

  • Tomás Antônio Gonzaga (de 31 de agosto a 20 de setembro de 1791);
  • Domingos Vidal de Barbosa Lage (de 31 de agosto a 20 de outubro de 1791);
  • José Álvares Maciel (de 20 de setembro a 20 de outubro de 1791) (AQUINO et alii, 1998:94)

Posteriormente, aqui também estiveram detidos alguns integrantes da chamada Conjuração Baiana (1798).

Foi ainda nas oficinas de material bélico do forte que se registrou a primeira greve no Rio de Janeiro, em 1791, provocada pela falta de pagamento aos artífices, conforme comunicou à Metrópole o Vice-rei D. José Luís de Castro.

Do século XIX aos nossos dias

Fortaleza da Conceição, Rio de Janeiro: baluarte com guarita.

SOUZA (1885) informa que, desarmada em 1831, foi destinada a prisão de guardas nacionais e municipais (op. cit., p. 110). Em 1838 estava artilhada com quatorze peças e guarnecida por um contingente de 196 praças, sob o comando do Tenente-coronel Antônio José de Carvalho (GARRIDO, 1940:109). Em 1885, abrigava oficinas da Fábrica de Armas, subordinadas ao Arsenal de Guerra (SOUZA, 1885:110).

À época da República Velha, no governo do presidente Marechal Floriano Peixoto (1891-1894) serviu novamente de prisão (1892) para militares e civis a serem deportados.

No século XX, de propriedade do Ministério do Exército, pelo Decreto nr. 19.299, de 5 de junho de 1930 passou a sediar o então criado Instituto Geográfico Militar, subordinado ao Serviço Geográfico Militar.

Encontra-se tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional desde 1938.

Atualmente abriga a 5ª Divisão de Levantamento, Organização Militar subordinada à Diretoria de Serviço Geográfico (DSG), cuja biblioteca histórica é aberta ao público.

Fonte: www.wikipedia.org

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