Segunda a Sexta de 7:00h às 17:00h, Sábado de 8:00h às 13:00h
Gratuita
1 hora
Não
Religião: Católica. Na Igreja também funciona o Museu do Negro.

A antiga Igreja de São Sebastião no Morro do Castelo já abrigava em suas dependências, as Confrarias de Nossa Senhora do Rosário e de São Benedito, quando ocorreu a unificação das duas instituições em 1667 que passou a se denominar Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos.

Em 1684, a Igreja de São Sebastião foi designada Catedral da cidade, tal resolução provocou desavenças entre o Cabido e a Irmandade que resolveu abandonar as dependências daquele templo, ainda que não possuíssem uma Igreja para abrigá-los.

Em 1708, graças à doação feita por Francisca Pontes, a Irmandade ganhou um terreno, situado à Rua da Vala, atual Rua Uruguaiana para se instalar.

Teve início a construção da Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito. Em 1737, suas obras já estavam praticamente concluídas e desde o ano anterior, ofícios religiosos ali se realizavam.

No período de 1737 até 1808 a Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, sediou a Catedral, para ali transferida em virtude da ruína da Igreja de São Sebastião, do Castelo. No período em que foi utilizada como Catedral, aí foi batizado o Padre José Maurício.

As dependências do Consistório da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito foram utilizadas em períodos destacados de nossa História, ali foram realizadas diversas Seções do Senado da Câmara às vésperas da Independência, ai também foi redigida a representação popular que culminou no "Dia do Fico".

No período de 1830 a 1861 o Consistório da Irmandade foi utilizado para as reuniões ordinárias da Imperial Academia de Medicina.

No Templo repousam os restos mortais do Mestre Valentim.

A igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito conserva nos dias atuais a portada setecentista de lioz, mas o seu interior, antes guarnecido com decoração barroca, foi totalmente destruído num incêndio em 1967, foi reconstruída e reaberta ao público em 1969, depois de um período de obras projetadas pelos arquitetos Lúcio Costa e Sérgio Porto, preservando-se ao máximo os espaços internos, já que todos os elementos decorativos se perderam (fonte: www.facebook.com/insrsbhp).

Missas:

  • Domingo: 11:00h (somente o 1° Domingo do mês)
  • Segunda-feira: 8:00h, 12:00h, 16:00h
  • Terça-feira: 8:00h, 12:00h, 16:00h
  • Quarta-feira: 8:00h, 12:00h, 16:00h
  • Quinta-feira: 8:00h, 12:00h
  • Sexta-feira: 8:00h, 12:00h, 16:00h
  • Sábado: 12:00h

Veja a programação completa no site oficial.

Museu do Negro

O Museu do Negro encontra-se localizado no segundo andar do conjunto arquitetônico que compreende o Templo e as dependências administrativas da Imperial Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos.

O Museu tem entrada gratuita e funciona de Segunda a Sexta de 8:00h às 17:00h.

pontos positivos
  • A recepção de sinal para celulares é boa
  • Banheiros
  • Estações para aluguel de bikes próximas a Igreja (mais informações em BikeRio)
  • Bancos, cadeiras ou locais para descanso
  • Existem algumas opções de quiosques, lanchonetes, restaurantes próximos a Igreja
  • Próximo a Igreja existem algumas opções de comércio (farmácias, lojas, mercados, etc)
  • A Igreja está localizada próximo a região de hotéis, hostels, pousadas e acomodações em geral
  • A segurança no interior da Igreja geralmente é razoável
  • Telefone público no local ou proximidades
  • Existem opções de Caixas Eletrônicos ou Bancos no entorno da Igreja
  • Fácil acesso com a utilização de transporte público

pontos negativos
  • Não possui acessibilidade para pessoas com dificuldade de locomoção e cadeirantes
  • Não possui bicicletário
  • Próximo a Igreja não existem ciclovias e/ou faixas compartilhadas, o que não impossibilita mas dificulta a visita para ciclistas
  • A segurança até o acesso a Igreja requer atenção - Por estar localizado no centro da cidade, que sofre, principalmente, com a ação de menores infratores e moradores de rua, é aconselhável ter atenção e evitar portar objetos de valor, ou que possam chamar atenção, e muito dinheiro, especialmente nesta região do centro onde a incidência de roubos é maior

restrições
  • Não é permitida a entrada de animais domésticos

o que fazer
  • Conhecer um templo histórico reconstruído em 1967 depois de quase completamente destruido por um incêndio
  • Assistir a missas

onde estacionar

Atenção: Este site não se responsabiliza por quaisquer problemas ou danos ocasionados no veículo estacionado nos locais aqui indicados, públicos ou particulares, seja por novas regras, exigências ou alterações (incluindo, mas não se limitando, a extinção de vagas ou estacionamentos públicos) que a Prefeitura Municipal da Cidade do Rio de Janeiro venha a fazer, ou que sejam causados por terceiros. As informações aqui expostas servem somente para efeitos de planejamento devendo ser verificadas no local quando necessárias, inclusive as regras de estacionamentos particulares.

Atenção: Este atrativo está localizado no centro da cidade. Devido a poucas e caras opções de estacionamento recomendamos o uso de transporte público, UBER ou táxis.

como chegar

história e mais informações

Remonta a mais de 350 anos a história da devoção, no Rio de Janeiro, tanto de Nossa Senhora do Rosário quanto de São Benedito. Em 1639, devotos da Santa, que tinha a sua imagem na Igreja de São Sebastião, no Morro do Castelo, fundaram uma confraria, que existiu na mesma época, paralelamente a outra, devotos de São Benedito, ambas fundadas por homens pretos, livres e escravos. No ano de 1667 elas se fundem pois o mesmo Provedor assume as duas irmandades, já que foi eleito para Provedor da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário o mesmo Provedor da Confraria de São Benedito.

A Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos, aprovada a 22 de março de 1669 por Provisão do Prelado Manuel de Souza e Almada, prosperou, ainda na área do Morro do Castelo, mas diversos problemas de ordem da administração religiosa, verificados nos anos seguintes, despertaram nos devotos o desejo de construir sua própria Igreja. Em terreno doado pela devota Sra. D. Francisca Pontes, e por alvará de 14 de janeiro de 1700, foi concedida licença para a edificação. Em dois de fevereiro de 1708 realizou-se a benção do terreno e a colocação da primeira pedra, pelo Revmo. Pe. João Pimenta de Carvalho, iniciando-se as obras dias depois.

O sucesso de tal empreendimento contou com a ajuda inestimável do governador Luiz Vahia Monteiro, o “Onça”, que se dedicou incansavelmente e com especial simpatia em apoiar o projeto. Assim, em pouco tempo, a Capela-Mor estava construída e em 1725 é dada por concluída. Em sinal de eterna gratidão, a irmandade manda colocar solenemente no Consistório da Igreja, um retrato do seu benfeitor. Em 1737 passa a sediar a Sé do Rio de Janeiro, provocando novos problemas e confrontos para a Irmandade. Não foi a primeira mudança de sede da Sé, que no ano de 1734, devido à realização de obras na Igreja do Morro do Castelo, passara a Catedral para a Igreja da Santa Cruz dos Militares. Anteriormente, em 1659, o Prelado tentara transferir a Sé para a Igreja de São José, encontrando forte resistência daquela irmandade. A Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito entretanto, acatou a ordem superior, e o Cabido ali instalou a sua sede provisória.

É na condição de Catedral do Rio de Janeiro que ela será a primeira Igreja a ser visitada pela Família Real, na chegada de D. João VI e comitiva, no dia 8 de março de 1808. Ligada a diversos episódios históricos – inclusive por ter o Senado da Câmara funcionando durante longo tempo no Consistório – como o Dia do Fico e a Campanha Abolicionista. Depois de sediar o Senado, o Consistório abrigou também a Imperial Academia de Medicina.

Em 26 de março de 1967 a bela Igreja de mais de 240 anos foi quase completamente destruída por um incêndio. A Imperial Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos do Rio de Janeiro, com o apoio dos devotos, empreendeu sua reconstrução, ainda não concluída, mas cuja restauração está sendo negociada.

Fonte: www.irmandadedoshomenspretos.org.br

o que fazer depois