O Palácio Pedro Ernesto, um lindo prédio do início do século passado, abriga a Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Localizado no coração da cidade, o prédio está cercado de preciosidades históricas do Rio como o Theatro Municipal, a Biblioteca Nacional e o Museu de Belas Artes, que juntos formam um dos mais importantes e belos conjuntos arquitetônicos da cidade.
O prédio foi construído entre os anos 1919 e 1923 em estilo eclético, já com a finalidade de sediar a Câmara de Vereadores. Devido ao altíssimo custo da obra foi apelidado, na época, de Gaiola de Ouro pelo historiador Brasil Gérson. Foram gastos 23.000 Contos de Réis, mais que o dobro do custo da construção do Theatro Municipal.
O projeto foi do notável arquiteto Heitor de Mello, também responsável por outros belos projetos como o Castelinho do Flamengo e o Palácio da Polícia Central. Infelizmente Heitor de Mello faleceu antes da conclusão do Palácio, que teve como responsáveis por desenvolver a ideia, Archimedes Memória e Francisco Couche.
O interior do Palácio é rico em detalhes e obras-de-arte, como um maravilhoso vitral representando "Alegorias à Bandeira e à República" em sua cúpula hemisférica e um mural de 50m2 pintado por Eliseu Visconti homenageando os feitos no município do Rio, entre muitos outros.
O Palácio é aberto a visitação mas por se tratar do funcionamento de órgão público, as visitas são obrigatoriamente guiadas e não é permitido entrar de bermuda, short, camisetas sem mangas ou chinelos.
Apesar do interior do Palácio Pedro Ernesto ser bem seguro ele está localizado na Cinelândia, um local aberto, de fácil acesso e bem no centro da cidade, portanto evite andar com muito dinheiro e objetos de valor.
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A sede do Poder do Município, no Rio de Janeiro sofreu uma longa peregrinação.
Instalada precariamente na encosta do Morro do Castelo, mudaram-se a Casa da Câmara e Cadeia para a Várzea do Carmo, (hoje Praça 15 de Novembro) entre 1630 e 1640, em edifício construído pelo pedreiro Francisco Monteiro. No mesmo local estiveram instalados em diferentes épocas, o primitivo correio, a Imprensa Régia, a primeira Caixa Econômica e o Tribunal da Relação, que funcionou no processo da Inconfidência e impôs as penas a que foram sujeitos os acusados, inclusive o suplício de Tiradentes.
A sede do Poder do Município, no Rio de Janeiro sofreu uma longa peregrinação.
Instalada precariamente na encosta do Morro do Castelo, mudaram-se a Casa da Câmara e Cadeia para a Várzea do Carmo, (hoje Praça 15 de Novembro) entre 1630 e 1640, em edifício construído pelo pedreiro Francisco Monteiro. No mesmo local estiveram instalados em diferentes épocas, o primitivo correio, a Imprensa Régia, a primeira Caixa Econômica e o Tribunal da Relação, que funcionou no processo da Inconfidência e impôs as penas a que foram sujeitos os acusados, inclusive o suplício de Tiradentes.
Em 1757, por determinação Real, o Governo Municipal do Rio de Janeiro passou a denominar-se “Senado da Câmara”, composto de um Juiz de Fora, como Presidente, três vereadores, um escrivão e dois almotacés (inspetores encarregados de verificar a correta aplicação de pesos e medidas, bem como da taxação dos gêneros alimentícios).
O novo órgão oficial instalou-se em 1780, ainda sobre a cadeia pública – dentro do usual no Brasil até o século XIX, – em prédio situado na Rua da Misericórdia, esquina com a Rua da Assembleia, que até hoje conserva esse nome.
Em 1790, porém, a Câmara mudou-se para o Terreiro do Paço, próximo ao Paço dos Vice-Reis, já existente, e na esquina da Rua do Mercado, onde permaneceu até o incêndio que destruiu os seus arquivos, em 1790, voltando então à sede anterior até 1808. Com a chegada da Família Real nesse ano, foi desalojada para dar lugar à ampliação das instalações do palácio, em que se hospedou o Príncipe Dom João.
Mas a peregrinação não terminou aí. Mudada para um prédio na Rua Direita, a instituição mudou-se, em 1809, para o consistório da igreja do Rosário, até 1812, quando foi removida para um sobrado na Rua do Rosário. Em 1820, voltou ao consistório da igreja do Rosário, mas em 1825 ocupou prédio próprio na Praça da Aclamação (hoje da República), entre as ruas de São Pedro e do Sabão (General Câmara), hoje desaparecidas pela abertura da Avenida Presidente Vargas.
Em 1878, o prédio se achava arruinado, e mais uma mudança se operou, para um imóvel na Rua Frei Caneca. Em 1882 passou a ocupar parte do Paço Municipal, até 1896, quando se transportou para um prédio escolar até 1918. A fim de ser executada a demolição desse prédio, no local onde se construiu a sede atual, instalou-se, ainda provisoriamente, no Liceu de Artes e Ofícios.
Com a edificação da sede definitiva, terminava a Odisseia da Câmara.
Curiosidades
Fontes: www.frags.wiki