Criado em 1922, é o maior e mais importante museu de história do país. Apresenta moderno circuito de exposições de longa duração que abrange a história do Brasil, da arqueologia ao século XXI, além de mostras temporárias de história, ciências e artes.
Abrigado num dos mais significativos conjuntos arquitetônicos de origem militar da cidade do Rio de Janeiro, totalmente restaurado e acessível, dispõe de agradáveis pátios internos, loja e restaurante. Disponibiliza Arquivo Histórico, com importantes documentos manuscritos e iconográficos, e Biblioteca especializada em História do Brasil, que inclui ainda moda e gastronomia, e oferece atendimento a escolas e grupos de projetos sociais (mediante agendamento).
O que encontrar:
- Pátio da Minerva: A deusa da guerra e da sabedoria deu nome a este pátio, entrada do antigo Arsenal de Guerra e do atual Museu. Exemplo típico da arquitetura colonial portuguesa, é utilizado para exposições temporárias e lazer do visitante
- Auditório: No local, são realizados cursos, seminários e concertos de música, entre outras atividades. Capacidade para 200 pessoas.
- Hall dos Arcazes: Nesse espaço que interliga os Pátios da Minerva, Gustavo Barroso e dos Canhões, encontra-se exposta a coleção de arte sacra cuzquenha doada ao Museu em 2001 pelo Bank Boston. São valiosas pinturas dos séculos XVII, XVIII e XIX, testemunhos da cultura peruana, que, ao lado de outras peças já existentes no Museu, contribuem significativamente para uma melhor compreensão da arte sacra na América Latina.
- Casa de Trem: Onde funciona atualmente a biblioteca especializada e o Centro de Estudos de Numismática, assim como galerias para a realização de exposições temporárias e o espaço dedicado à memória da Casa do Trem, que registra sua importância como uma das mais antigas edificações públicas do Rio de Janeiro.
- Carruagens: Duas amplas galerias voltadas para os Pátios da Minerva, dos Canhões e Gustavo Barroso, reformadas e modernizadas para a implantação da exposição permanente “Do Móvel ao Automóvel: Transitando pela História”, reunindo a preciosa coleção de meios de transportes terrestres do Museu Histórico Nacional em sua totalidade.
- Pátio dos Canhões: Neste pátio interno de rara beleza está exposta a coleção de canhões do Museu, reunindo exemplares portugueses, ingleses, franceses, holandeses e brasileiros, representando os diversos períodos da nossa história. O acesso se dá pelo Hall dos Arcazes. Os canhões contam com legenda em braile, preparadas em conjunto com o Instituto Benjamin Constant, constituindo-se na primeira exposição permanente no Brasil adaptada para deficientes visuais.
- Hall de 2º Pavimento: No hall de chegada ao segundo pavimento, o público pode apreciar duas belíssimas tapeçarias, recentemente restauradas na França: uma belga, do século XVII e outra Aubusson, do século XVI, além de brasões do Império Brasileiro, uma esfera armilar, em cobre, do século XX e distintivos imperiais em prata que pertenceram a antiga Sala do Trono no Paço Imperial da Cidade.
- Espaço A Trajetória de um Museu: Na Galeria Jenny Drefuss, cujo belíssimo teto foi pintado por Carlos Oswald, o visitante tem acesso à história do Museu Histórico Nacional. Através de um multivídeo panorâmico, utilizando três projetores sonorizados, uma linha do tempo enfoca desde a fundação do Museu em 1922 até a formação das coleções até a atualidade.
- Oreretama: Pela primeira vez, o Museu Histórico Nacional abriu um espaço permanente dedicado à terra e sua gente, anteriores à chegada do europeu. A exposição "Oreretama” é dividida em dois grandes núcleos: uma ambientação representando uma gruta do sítio arqueológico da Serra da Capivara e os sambaquis do litoral, incluindo objetos retirados de sítios do Estado do Rio de Janeiro, e outro dedicado ao índio brasileiro, sobretudo após o contato com o homem branco.
- Exposição Portugueses no Mundo: A exposição "Portugueses no Mundo" apresenta a expansão portuguesa a partir das grandes navegações, incluindo a colonização do território brasileiro e as características peculiares da formação econômica, política e social de nosso País.
- Farmácia Teixeira Novaes: A história da farmácia homeopática, fundada em 1847 por A. J. de Souza Magalhães, se confunde com a da própria cidade do Rio de Janeiro. Outrora denominada Imperial Pharmácia, passa, em 1887, às mãos do boticário português José Teixeira Novaes, seu funcionário desde 1883. A família mantem sua tradição e seus magníficos móveis e utensílios até 1983, quando foi obrigada a se desfazer do imóvel.
- Pátio Santiago: O Pátio de Santiago, último remanescente do Forte de Santiago, hoje distanciado do mar por sucessivos aterros, serve como acesso independente para a Biblioteca do Museu Histórico Nacional, com entrada à direita do Portão da Minerva.
- Biblioteca: Ocupando o bloco dos fundos do Pavilhão das Grandes Indústrias da Exposição de 1922, a Biblioteca do Museu Histórico Nacional conta com 56.510 peças em seu acervo bibliográfico, que abrange obras raras, livros e periódicos, nas especialidades de história, história da arte, museologia, heráldica, numismática, genealogia e moda.
- Arquivo Histórico: O Arquivo Histórico do Museu, localizado no bloco dos fundos do antigo Pavilhão das Grandes Indústrias, ao lado da Biblioteca, conta com cerca de 54.600 documentos relacionados com a história do Brasil. O Arquivo pode ser consultado de Segunda a Sexta das 10:00h às 16:30h, mediante agendamento prévio através de telefone.
- A recepção de sinal para celulares é boa
- Acessibilidade para pessoas com deficiência auditiva (guia multimídia com linguagem em LIBRAS)
- Acessibilidade para pessoas com deficiência visual (nos canhões, em exposição no Pátio dos Canhões, estão legendas em braile, preparadas em conjunto com o Instituto Benjamin Constant, constituindo-se na primeira exposição permanente no Brasil adaptada para deficientes visuais)
- Acessibilidade para pessoas com dificuldade de locomoção e cadeirantes (rampas, plataforma móvel e banheiros adaptados)
- O agendamento para visita guiada de grupos escolares deve ser feito por telefone ou email
- O Museu possui sistema de ar condicionado
- Banheiros
- Bebedouros
- Bicicletário
- Próximo ao atrativo existem ciclovias e/ou faixas compartilhadas que tornam segura a visita para ciclistas
- Estações para aluguel de bikes próximas ao atrativo (mais informações em BikeRio)
- O atrativo dispõe de bancos, cadeiras ou locais para descanso
- O atrativo conta com um bistrô instalado entre as paredes centenárias do antigo Arsenal de Guerra, que oferece opções de almoço e lanche. Aberto de Terça a Sexta das 10:00h às 17:30h e Sábado e Domingos das 14:00h às 18:00h
- O atrativo dispõe de uma pequena loja com publicações editadas pelo MHN e por outras importantes instituições culturais, além de produtos relacionados às exposições em cartaz e outros especialmente desenvolvidos para o Museu
- O atrativo está localizado próximo a região de hotéis, hostels, pousadas e acomodações em geral
- A segurança no interior do atrativo geralmente é boa
- A sinalização dos espaços é boa
- Telefone público no local ou proximidades
- O atrativo oferece desconto de 50% (meia entrada) para alunos agendados da rede particular de ensino e brasileiros entre 60 anos e 65 anos (informações sujeitas a alteração sem aviso prévio)
- O atrativo oferece desconto de 100% (entrada gratuita) para todos os visitantes todos os Domingos (informações sujeitas a alteração sem aviso prévio)
- O atrativo oferece desconto de 100% (entrada gratuita) para crianças até 5 anos de idade, sócios da Associação dos Amigos do Museu Histórico Nacional e do ICOM-International Council of Museum, funcionários do IPHAN e do IBRAM, alunos e professores das escolas públicas federais, estaduais e municipais, brasileiros maiores de 65 anos e estudantes de museologia nos dias normais de funcionamento (informações sujeitas a alteração sem aviso prévio)
- O Museu tem Fácil acesso com a utilização de transporte público
- O Museu oferece uma visita virtual em seu site oficial
- Não existem opções de quiosques, lanchonetes ou restaurantes no entorno do Museu
- Próximo ao Museu não existe nenhuma opção de comércio (farmácias, lojas, mercados, etc)
- Pode não ser um bom programa para crianças (não há opções para distraí-las)
- A segurança até o acesso ao Museu requer atenção - Por estar localizado no centro da cidade, que sofre, principalmente, com a ação de menores infratores e moradores de rua, é aconselhável ter atenção e evitar portar objetos de valor, ou que possam chamar atenção, e muito dinheiro
- O Museu não oferece sinal de Internet sem fio (Wi-Fi)
- Não existem opções de Caixas Eletrônicos e Bancos no entorno do Museu
- Não é permitida a entrada de animais domésticos
- Almoçar ou lanchar no simpático Bistrô que ocupa o antigo Arsenal de Guerra
- Conhecer o Museu Histórico Nacional, o maior e mais importante museu de história do país
- Comprar alguma publicações editadas pelo MHN, produtos relacionados às exposições em cartaz ou produtos especialmente desenvolvidos para o Museu na Loja disponivel no térreo
- Conhecer um conjunto arquitetônico com as primeiras construções datando de 1567
- Apreciar as importantes exposições permanentes e temporárias do Museu
- Estacionamento pago no local
Atenção: Este site não se responsabiliza por quaisquer problemas ou danos ocasionados no veículo estacionado nos locais aqui indicados, públicos ou particulares, seja por novas regras, exigências ou alterações (incluindo, mas não se limitando, a extinção de vagas ou estacionamentos públicos) que a Prefeitura Municipal da Cidade do Rio de Janeiro venha a fazer, ou que sejam causados por terceiros. As informações aqui expostas servem somente para efeitos de planejamento devendo ser verificadas no local quando necessárias, inclusive as regras de estacionamentos particulares.
Atenção: Este atrativo está localizado no centro da cidade. Devido a poucas e caras opções de estacionamento recomendamos o uso de transporte público, UBER ou táxis.
- Veículos particulares
- Bicicleta
- VLT
- Táxis
- UBER
- Ônibus (linha regular - para mais informações consulte o site www.vadeonibus.com.br)
- Metrô (para mais informações consulte o site www.metrorio.com.br)
- Trem (utilize a integração com Metrô na estação Central do Brasil)
ARQUITETURA E HISTÓRIA
A partir do Forte de Santiago, na Ponta do Calabouço, a evolução do conjunto arquitetônico do Museu acompanhou a trajetória urbana da cidade do Rio de Janeiro. À fortificação inicial veio se juntar a Casa do Trem, destinada à guarda do "trem de artilharia", conjunto de apetrechos bélicos usados na defesa da cidade, e, mais tarde, o Arsenal de Guerra.
No início do século XX o Arsenal é transferido para a Ponta do Caju, abrindo o caminho para a adaptação do conjunto para suas novas funções: Pavilhão das Grandes Indústrias da "Exposição Internacional de 1922".
Por determinação do Presidente Epitácio Pessoa, o Pavilhão abrigou, em duas de suas salas, o núcleo inicial do Museu Histórico Nacional. Com o encerramento da Exposição, o Museu veio ocupando progressivamente toda a área.
Visando recuperar a arquitetura original, ampliar espaços destinados ao público, aprimorar os serviços oferecidos aos visitantes, democratizar o acesso dos mais diversos segmentos da sociedade e viabilizar uma circulação e um percurso adequados ao discurso museográfico, o conjunto arquitetônico que abriga o Museu passou, entre 2003 e 2006, por importantes obras de restauração e modernização.
FORTE DE SANTIAGO
Desde a fundação da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, em 1565, a ponta mais tarde denominada do Calabouço, que avançava sobre o mar entre as praias da Piaçaba e de Santa Luzia, foi considerada estratégica para a defesa da Baia da Guanabara.
Em 1567, Mem de Sá iniciou a construção da Bateria de Santiago, ampliada em 1603 para se tornar Forte de Santiago, unidade importante do sistema de proteção da cidade do Rio de Janeiro.
A região passou a ser conhecida por esse nome quando, em 1693, o Forte veio a servir também como Calabouço, prisão destinada aos escravos faltosos.
CASA DO TREM
Em 1762, o Conde de Bobadela manda erigir a Casa do Trem, ao lado do Forte de Santiago, destinada à guarda dos armamentos (trem de artilharia) das novas tropas enviadas por Portugal para reforçar a defesa da cidade, ameaçada por corsários em busca do ouro vindo das Minas Gerais.
Com a elevação do Rio de janeiro à condição de capital do Estado do Brasil, foi construído, em 1764, junto à Casa do Trem, o Arsenal de Guerra, destinado ao reparo de armas e fabricação munições.
A chegada da família real, a Independência e o estabelecimento do Império transformaram o conjunto da casa do Trem e do Arsenal de Guerra num grande centro produção e guarda de armas e munições para o Exército Brasileiro.
EXPOSIÇÃO DE 1922
Nasce, em 1906, a "Cidade Maravilhosa", reurbanizada por Pereira Passos, aspirando ser a "Paris das Américas", projetada internacionalmente em 1889 com uma grande feira mundial. O Centenário da Independência inspirou a realização do evento, que elevou o Rio de Janeiro ao nível de uma metrópole de importância mundial
Mais de 3 milhões de pessoas circularam pelos pavilhões da feira, aberta em setembro de 22, pelo Presidente Epitácio Pessoa, e da qual participaram 14 nações e todos os estados brasileiros.
A Exposição do Centenário da Independência do Brasil estendeu-se até julho de 1923, transformando o Rio de Janeiro na mais fascinante cidade da América Latina, segundo os jornais da época.
O MUSEU
Criado em agosto de 1922, por decreto do Presidente Epitácio Pessoa, o Museu Histórico Nacional inicia suas atividades em outubro do mesmo ano, integrando a Exposição do Centenário, com duas salas na Casa do Trem.
Ao longo de sua trajetória, o Museu Histórico formou o maior acervo sob a guarda do Ministério da Cultura e transformou-se em importante centro gerador de conhecimento, passando a ocupar, gradativamente, todo o conjunto arquitetônico da Ponta do Calabouço, nascido do Forte de Santiago.
Abrigando o primeiro curso de museologia do país e servindo como ponto de partida para a constituição de importantes museus brasileiros, o Museu Histórico passa a ser conhecido internacionalmente na década de 40.
Fonte: www.museuhistoriconacional.com.br