O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM) é uma das mais importantes instituições culturais do Brasil, localizado em um cenário privilegiado: o Parque do Flamengo, na cidade do Rio de Janeiro.
Seu edifício-sede, a obra mais imponente do arquiteto carioca Affonso Reidy, foi idealizado para se dialogar com a paisagem, trazendo para o interior do espaço o paisagismo de Burle Marx.
Do cuidado com o concreto aparente à escolha dos granitos e pedras portuguesas, o museu foi inaugurado em 1948, e hoje conserva um acervo de aproximadamente 11 mil obras.
O que encontrar:
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Fundado em 1948, o MAM se favoreceu do período do pós-guerra para adquirir obras de artistas europeus, tais como Pablo Picasso, Ben Nicholson, Wassily Kandinsky, Paul Klee e Salvador Dalí. Sua exposição inaugural, Pintura Europeia Contemporânea, em 1949, ocorreu na sede do Banco Boavista, onde o museu se instalou provisoriamente, sendo transferido para o Palácio Gustavo Capanema, em 1952.
Em 1954, Affonso Eduardo Reidy projetou o prédio do museu e Roberto Burle Marx, os jardins. Mas o MAM só foi instalado em seu novo endereço em 1958, após o fim da construção do Bloco Escola, que passou a ser sua sede. Reidy morreu em 1964, sem ver a conclusão de seu projeto, completado em 1967. A mostra inaugural do Bloco de Exposições foi uma retrospectiva de Lasar Segall.
O MAM se tornou foco de transformação artística e foi sede do neoconcretismo, a partir de 1959, graças às mostras de Alexander Calder, Georges Mathieu e Lygia Clark, e os cursos de Ivan Serpa e John Friedlander. Mostras como Opinião 65 o consolidaram como polo de vanguarda brasileira.
A exposição Nova Objetividade Brasileira, de 1967, na qual artistas da vanguarda nacional confrontaram o mercado de arte, foi onde Hélio Oiticica exibiu o penetrável Tropicália. Na década de 70, em plena ditadura militar, os Domingos da Criação fizeram do imenso vão livre do MAM um espaço democrático que reunia público e artistas em grandes happenings.
Em 8 de julho de 1978, o museu viveu seu pior momento: um incêndio destruiu praticamente toda a sua coleção e provocou graves danos ao prédio. Nenhuma das telas da mostra Arte Agora III – América Latina: Geometria sensível, que acontecia lá naquele momento, escapou do fogo. O Bloco de Exposições só foi reaberto em 1982, depois de extensos trabalhos de restauração.
Imediatamente após o trágico acidente que chocou o meio cultural de todo o mundo, começaram as manifestações de solidariedade, sob a forma de doações de artistas, instituições e mesmo de governos - como o da França, que enviou ao MAM obras como a de Pierre Soulages -, mas os esforços de reconstrução do acervo acabaram sendo largamente prejudicados por crises sucessivas da economia brasileira. Somente após um longo período de pequenas adições a coleção do museu voltasse a ocupar seu lugar de destaque.
Na década de 90, o MAM viveu dias melhores, com a criação do Galpão das Artes, anexo ao museu, onde até então funcionara o Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais/IBMEC. Em 93, Gilberto Chateaubriand, um dos maiores colecionadores de arte moderna e contemporânea do país, depositou em regime de comodato sua coleção de cerca de 4.000 obras no museu.
No seu aniversário de 50 anos, foi inaugurada a nova reserva técnica, dedicada a Regina Weinberg e José Mindlin. No ano seguinte, em 1999, o prédio passou por uma grande obra de recuperação. Meses depois, sediou a Cimeira, reunião de chefes de Estado de América Latina, Caribe e União Europeia.
Mantendo sua tradição vanguardista, em 2002 o MAM sediou a I Mostra Rio Arte Contemporânea, premiando novos artistas brasileiros contemporâneos. E, para aumentar mais seu acervo, o diplomata Joaquim Paiva, um dos maiores colecionadores de fotografia moderna e contemporânea do país, depositou em 2005 no museu, em regime de comodato, a parte brasileira de sua coleção de cerca de 1.090 obras.
Em 2009, a Secretaria de Estado de Cultura e a Vale levaram para o MAM a exposição Cuide de Você, da artista francesa Sophie Calle. Reunindo fotografias, vídeos, textos e outras formas de interpretação da carta de rompimento do então namorado de Calle, o projeto havia sido apresentado pela primeira vez na 52ª Bienal Internacional de Arte de Veneza em 2007, onde causou sensação e polêmica. A mostra chegou ao Rio e Janeiro em seu maior formato, com todas as 107 leituras - feitas por diversos convidados - para o tema. Com produção de Francisco Franca e Mariana Marinho, a mostra ocupou 2.400 m2 do Museu de Arte Moderna (MAM) carioca, entre 11 de dezembro de 2009 e 21 de fevereiro de 2010.
Fonte: www.cultura.rj.gov.br