O Museu Nacional/UFRJ está vinculado ao Ministério da Educação. É a mais antiga instituição científica do Brasil e o maior museu de história natural e antropológica da América Latina. Criado por D. João VI, em 06 de junho de 1818 e, inicialmente, sediado no Campo de Sant'Anna, serviu para atender aos interesses de promoção do progresso cultural e econômico no país.
Originalmente denominado de Museu Real, foi incorporado à Universidade do Brasil em 1946. Atualmente o Museu integra a estrutura acadêmica da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Alojar-se no Paço de São Cristóvão, a partir de 1892 - residência da Família Imperial brasileira até 1889 - deu ao Museu um caráter ímpar frente às outras instituições do gênero. Por estar situado no mesmo local que serviu de moradia a família real por vários anos (onde nasceu D. Pedro II e se realizou a 1ª Assembleia Constituinte Republicana), hoje, atua na interface memória e produção científica.
Exposições
O acervo Museu Nacional/UFRJ conta com mais de 20 milhões de itens e abrange áreas da ciência como Zoologia, Arqueologia, Etnologia, Geologia, Paleontologia e Antropologia Biológica. Desde sua fundação, em 1818, pelo rei Dom João VI, é também centro de pesquisa, vocação que se acentuou a partir de 1946, ao ser incorporado à Universidade do Brasil (atual UFRJ).
As exposições do Museu Nacional estão organizadas em seções: Evolução da Vida (a história da Terra e dos primeiros seres que a povoaram), Nos Passos da Humanidade (a evolução do Homem), Culturas Mediterrâneas (arte e artefatos greco-romanos), Egito Antigo, Arqueologia Pré-colombiana (arte e artefatos dos povos que habitavam as Américas), Arqueologia Brasileira (onde se destaca Luzia, o esqueleto mais antigo das Américas), Etnologia Indígena Brasileira (a diversidade, a arte e o engenho dos índios brasileiros) e Culturas do Pacífico, além das diversas seções dedicadas à Zoologia.
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O Museu Nacional/UFRJ é a mais antiga instituição científica do Brasil. Seu acervo com 20 milhões de itens abrange áreas da ciência como Zoologia, Arqueologia, Etnologia, Geologia, Paleontologia e Antropologia Biológica. Desde sua fundação, em 1818, pelo rei Dom João VI, é também centro de pesquisa, vocação que se acentuou a partir de 1946, ao ser incorporado à Universidade do Brasil (atual UFRJ). Hoje, tem 90 professores pesquisadores e mais de 300 alunos de pós-graduação. Uma visita a sua exposição permite conhecer um panorama atual e histórico da ciência e da tecnologia brasileiras. Exemplo da tradição científica do Museu Nacional é o Meteorito Bendegó, coletado ainda durante o Império, em 1888.
O palácio onde se instala, no alto de uma colina no bairro imperial de São Cristóvão, na zona norte do Rio de Janeiro, faz parte da História do Brasil. Cercado pela Quinta da Boa Vista, foi residência da família real brasileira, de sua chegada, em 1808, até a proclamação da República, em 1889. Dom Pedro I, chegou lá ainda criança, Dom Pedro II e sua filha, a Princesa Isabel, nasceram lá. Do período imperial, ficou a Sala do Trono, mantida com a pintura da época. Entre 1889 e 1891, abrigou a Primeira Assembleia Constituinte da República. Em 1892, tornou-se sede o Museu.
Ao longo do tempo, o Paço de São Cristóvão, que abriga hoje o Museu Nacional, sofreu diversas transformações, como a ampliação do palácio feita por D. Pedro II a partir de 1850. Lá ele viveu em um período de longa duração, tornando este edifício testemunha de diversos momentos importantes na História do Brasil.
O objetivo das alterações arquitetônicas era o palácio ser solidificado como lugar que emana o poder imperial durante o Segundo Reinado, visando reforçar a construção do Estado Nação. Para isso, D. Pedro II contou com seus súditos, em especial com segmentos da nobreza brasileira, que acompanharam e apoiaram o monarca nos usos dos símbolos e rituais de fortalecimento do poder monárquico. Para desempenhar essas ações, utilizou como palco privilegiado a sua residência.
A moradia do imperador era dividida em três pavimentos: o primeiro era destinado a serviços gerais e primeiras recepções; o segundo era um pavimento mais ornamentado que tinha como função receber os visitantes; e o terceiro era constituído de dormitórios e demais áreas da família.
Hoje, o Museu Nacional dispõe de uma área útil de 13.616,79 m² distribuída pelos seus três pavimentos, contendo um total de 122 salas, assim distribuídas: 63 salas do primeiro pavimento, 36 no segundo e 23 no terceiro. Após as reformas de adaptação do palácio ocorridas em 1910, muitas salas foram modificadas. Esse processo de transformação ocorre até os dias de hoje.
Infelizmente não se tem atualmente uma perspectiva detalhada do uso de todos os ambientes deste edifício à época do Império. As informações constantes nesta apresentação tiveram por base o trabalho da historiadora Regina Dantas*, referido abaixo, a que se pode reportar para maior aprofundamento sobre a casa no período de Dom Pedro II.
Fonte: www.museunacional.ufrj.br