Terça a Sexta de 10:00h às 17:00h, Sábados, Domingos e feriados de 11:00h às 18:00h
R$ 6,00
Dinheiro
1 hora
Sim
Não oferece
Não oferece visita guiada
Reserve um bom tempo para visitar os jardins do palácio, vale muito a pena.

O Museu da República está instalado no Palácio do Catete, palco de alguns dos principais acontecimentos da história brasileira. O Palácio foi construído entre os anos 1858 e 1867 pelo Barão de Nova Friburgo, que pouco aproveitou a residência vindo a falecer em 1869.

Vinte anos depois da morte do Barão, o Palácio foi vendido a uma empresa hoteleira, mas antes que virasse um hotel, foi adquirido pelo governo federal em 1894 para se tornar a sede da Presidência da República até 1960, quando Brasília foi concluída e Juscelino Kubitschek transferiu o Distrito Federal para lá.

Além dos 66 anos de história republicana apresentados nos três andares do Museu da República o Palácio do Catete proporciona diferentes e agradáveis espaços públicos:

  • Os Jardins do Palácio, com seus 250 metros de extensão, possui lago artificial, cascata, gruta, pontes rústicas e esculturas.
  • Parque Infantil destinado a crianças menores de 10 anos, com diversos brinquedos, localizado no Jardim, próximo ao Portão da Praia do Flamengo.
  • Cinema que conta com 75 lugares e possui uma programação variada mas mais voltada para filmes históricos.
  • Auditório para seminários, palestras e cursos, com cadeiras móveis para 80 pessoas. Instalado num jardim de inverno do segundo andar, a sala também é usada para concertos.
  • Espaço Multimídia, que pode ser utilizado como sala para projeções em diversas mídias, debates e palestras com capacidade para 60 pessoas.
  • Uma livraria focada no cinema, literatura e artes em geral.

pontos positivos
  • A recepção de sinal para celulares é boa
  • Ar condicionado
  • Banheiros
  • Bebedouros
  • Bicicletário
  • Próximo ao atrativo existem ciclovias e/ou faixas compartilhadas que tornam segura a visita para ciclistas
  • Estações para aluguel de bikes próximas ao atrativo (mais informações em BikeRio)
  • Bancos, cadeiras ou locais para descanso
  • Um café (Café República) com opções variadas para lanche
  • Um bistrô (Bistrô República) localizado no Jardim do Museu, serve almoço, saladas, refeições rápidas, sucos, doces e café
  • Existem algumas opções de quiosques, lanchonetes, restaurantes próximos ao atrativo
  • Livraria Mini Book Store, focada no cinema, literatura e artes em geral além de um vasto acervo de filmes raros em DVD
  • Próximo ao atrativo existem algumas opções de comércio (farmácias, lojas, mercados, etc)
  • O atrativo está localizado próximo a região de hotéis, hostels, pousadas e acomodações em geral
  • A segurança no entorno do atrativo geralmente é razoável
  • A segurança no interior do atrativo geralmente é boa
  • Telefone público no local ou proximidades
  • Um bom local para levar crianças, pois o local conta com um parque infantil e jardins para diverti-los
  • O atrativo oferece desconto de 50% (meia entrada) para estudantes e menores de 21 anos (informações sujeitas a alteração sem aviso prévio)
  • O atrativo oferece desconto de 100% (entrada gratuita) para todos os visitantes as Quartas e Domingos (informações sujeitas a alteração sem aviso prévio)
  • O atrativo oferece desconto de 100% (entrada gratuita) todos os dias de funcionamento para entrada gratuita para professores, maiores de 60 anos e crianças até 10 anos (informações sujeitas a alteração sem aviso prévio)
  • Existem opções de Caixas Eletrônicos ou Bancos no entorno do atrativo
  • Fácil acesso com a utilização de transporte público

pontos negativos
  • Não possui acessibilidade para pessoas com dificuldade de locomoção e cadeirantes
  • Não possui agendamento de visitas
  • Não oferece sinal de Internet sem fio (Wi-Fi)

restrições
  • Não é permitida a entrada de animais domésticos

o que fazer
  • Lanches ou refeições no local
  • Conhecer o Museu da República, local de momentos marcantes da história brasileira, entre eles, o suicídio de Getúlio Vargas em 1954
  • Comprar bons livros ou um raro DVD na Livraria Mini Book Store
  • Se divertir ou passar bons momentos com a família nos Jardins do Palácio do Catete
  • Levar as crianças para se divertir no parque infantil localizado nos Jardins
  • Apreciar a exposição permanente sobre a República do Brasil

onde estacionar

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como chegar

história e mais informações

O Palácio Nova Friburgo, atual Palácio do Catete, construído entre 1858 e 1867 pelo comerciante e fazendeiro de café Antônio Clemente Pinto, Barão de Nova Friburgo, consagrou-se como um monumento de grande importância histórica, arquitetônica e artística. Erguido no Rio de Janeiro, então Capital Imperial, tornou-se símbolo do poder econômico da elite cafeicultora escravocrata do Brasil oitocentista. Sua concepção em estilo eclético é resultado do trabalho de artistas estrangeiros de renome, como o arquiteto Gustav Waehneldt e os pintores Emil Bauch, Gastão Tassini e Mario Bragaldi. Em 1889, passados vinte anos da morte do Barão e de sua esposa, o Palácio foi vendido à Companhia do Grande Hotel Internacional e, posteriormente, antes que fosse instalada qualquer empresa hoteleira no imóvel, foi vendido ao maior acionista da Companhia, o conselheiro Francisco de Paula Mayrink. Em 18 de abril de 1896, durante o mandato do presidente Prudente de Moraes, à época exercido em caráter interino pelo vice Manuel Vitorino, o Palácio foi adquirido pelo Governo Federal para sediar a Presidência da República, anteriormente instalada no Palácio do Itamaraty.

Para receber os presidentes e seus familiares, ampla reforma foi executada sob a orientação do engenheiro Aarão Reis. Dela participaram importantes pintores brasileiros como Antônio Parreiras e Décio Villares e o paisagista Paul Villon, este responsável pela remodelação dos jardins. A instalação de luz elétrica no Palácio, desde então, acentuaria o brilho dos acontecimentos políticos e sociais que ali teriam lugar.

Também chamado de Palácio das Águias, o Palácio do Catete foi palco de intensas articulações políticas, como as declarações de guerra à Alemanha, em 1917, e ao Eixo, em 1942, e, nesse mesmo ano, da implantação do Cruzeiro como sistema monetário nacional. Entre os grandes acontecimentos sociais, destacam-se a recepção aos Reis da Bélgica, em 1920, e a hospedagem do Cardeal Pacelli, posteriormente Papa Pio XII, em 1934. Grande repercussão gerou o polêmico sarau organizado, em 1914, pela caricaturista Nair de Teffé, esposa do presidente Hermes da Fonseca, durante o qual foi executado o famoso “Corta- Jaca” de Chiquinha Gonzaga, compositora e maestrina carioca. Pela primeira vez a música popular era interpretada nos salões de um Solar aristocrático.

Do Palácio emergem, ainda, memórias de momentos de consternação e comoção nacional, como o velório do presidente Afonso Pena, em 1909, e o suicídio de Getúlio Vargas, em 1954, desfecho de uma das mais contundentes crises político-militares republicanas. No ano de 1938, durante o Estado Novo, o Palácio e seus jardins foram tombados pelo então Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – atual Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Sede do Poder Republicano por quase de 64 anos, 18 presidentes utilizaram suas instalações. Coube a Juscelino Kubitschek encerrar a era presidencial do edifício, com a transferência da Capital Federal para Brasília em 21 de abril de 1960. O Palácio do Catete, com base em Decreto Presidencial de 08 de março de 1960, passou então a ser organizado para abrigar o Museu da República, inaugurado a 15 de novembro do mesmo ano.

Fonte: museudarepublica.museus.gov.br

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