O parque, que fica às margens da Lagoa, passa quase desapercebido pela maioria dos cariocas e turistas.
Por outro lado, para alguns daqueles que conhecem ou já viram e apreciam todo o verde do Parque da Catacumba hoje, sequer imaginam que até o ano de 1970 existia uma favela com quase 15.000 moradores no local. A ocupação da área iniciou-se nos anos 30 com progressivos desmatamentos para construção de barracos, principalmente de migrantes do nordeste. Graças a Carlos Lacerda, que em 1964 iniciou um processo de erradicação de favelas e a Negrão de Lima, que em 1970 finalmente removeu a favela ali existente e iniciou a criação do parque, hoje temos mais este espaço de lazer e natureza na cidade.
O nome Catacumba já era usado por uma Chácara do início do século XX e, provavelmente, originou-se da lenda que índios utilizavam esta encosta para enterrar seus mortos, mas até hoje não foram encontrados vestígios.
Atualmente o Parque é um dos poucos que possui parceria com empresa privada para exploração de atividades de ecoturismo e turismo de aventura no local, como arvorismo, tirolesa, muro de escalada e rapel. Apesar da entrada do parque ser gratuita, essas atividades são cobradas a parte.
O parque possui cerca de 30 obras de artistas renomados expostas ao ar livre, uma íngreme trilha e o belo Mirante da Sacopã, onde o pôr-do-sol é um dos mais bonitos da cidade, juntamente com a belíssima vista da Lagoa, Corcovado e Pedra da Gávea.
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Conta a lenda que era nessa encosta que os índios enterravam os mortos, antes da chegada dos portugueses ao Brasil.
No início do século XX, o local já era conhecido como Chácara da Catacumba, pertencia à Baronesa da Lagoa Rodrigo de Freitas, que teria deixado em testamento suas terras para seus ex-escravos, que passaram a ocupá-lo após sua morte.
Os primeiros casebres surgiram na década de 30 e em 1942, com a chegada dos migrantes nordestinos, virou uma grande favela.
Em 1964, Carlos Lacerda iniciou um processo de desmanche das favelas, removendo seus habitantes para “Conjuntos habitacionais”, como Vila Kennedy e Cidade de Deus. Em 1970, na gestão de Negrão Lima, a favela foi removida e batizada de “Parque Carlos Lacerda”, em homenagem ao seu antecessor. A inauguração foi em 1979, pelo então prefeito Marcos Tamoyo.
Depois da remoção da favela, o morro passou por um processo de reflorestamento e a natureza encarregou-se do resto.
A partir de 1988, um programa de reflorestamento foi iniciado tendo como objetivo inicial a contenção de encostas.
Na década de 1980, a técnica de reflorestamento utilizava principalmente, mudas de árvores pioneiras (são as primeiras que se instalam em uma região) que são mais rústicas e de crescimento rápido. Posteriormente, a partir de 1999, seguiu-se a fase de enriquecimento. Essa etapa foi realizada com o plantio de espécies secundárias e clímax.
Fonte: www.lagoaaventuras.com.br