O parque está localizado na zona oeste da cidade, no bairro Recreio dos Bandeirantes. Sua entrada fica numa rua pouco movimentada do bairro, o que reforça a paz e o sossego encontrados dentro do parque.
Ocupando uma área de 436.000 metros quadrados de vegetação de restinga, o parque possui 9 trilhas, muito bem sinalizadas, totalizando quase 5km de passeios. Conta ainda com um deck de madeira, de onde pode-se apreciar a lagoa e seus ilustres moradores, os jacarés do papo-amarelo, as capivaras, algumas aves como garça branca entre outros. O parque ainda conta com um viveiro para jacarés e tartarugas além de algumas preguiças espalhadas pelo parque.
O principal objetivo da criação do parque, em 1989, foi preservar a Lagoinha das Tachas e seu entorno, local de ocorrência de espécies de fauna e flora consideradas raras e ameaçadas de extinção.
O centro de visitantes mantém uma exposição permanente de algumas espécimes da fauna e da flora do parque.
Por ser um parque cercado, vigiado pela guarda-municipal e longe de comunidades o local é seguro para diversão.
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As opções de transporte público normalmente levam somente até a um determinado ponto do Recreio nas proximidades do Parque, mas será necessário um trecho de caminhada.
A Baixada de Jacarepaguá, desde o tempo das sesmarias seiscentistas, foi dividida em duas grandes propriedades, em 1624: uma por Salvador Correa de Sá e Benevides, governador-geral do Rio de Janeiro, e a outra por um parente seu, Gonçalo Corrêa de Sá. A primeira compreendia as lagoas do Camorim, Tijuca e parte de Marapendi e limitava-se com a de Gonçalo Correa de Sá, a oeste, pelo rio Pavuna. A sesmaria de Gonçalo Correa de Sá era limitada pelo rio Pavuna a leste e continha toda a área de restinga até Guaratiba, parte da lagoa de Marapendi e a Lagoinha, onde está situada a atual área do Parque Natural Municipal Chico Mendes (PNMCM). Esta área passou por herança a Vitória Correa de Sá, sua filha.
Vitória Correa de Sá, no momento de sua morte, em 26 de janeiro de 1667, doou, por testamento, suas posses ao Mosteiro de São Bento. Nesta época floresceram culturas de mandioca, criatórios e engenhos de açúcar na região, destacando-se três grandes fazendas: a Fazenda do Camorim, a de Vargem Grande e a de Vargem Pequena.
Em 1871, 17 anos antes da Lei Áurea, os monges beneditinos libertaram seus escravos. Na República, devido a dificuldades, a Ordem vendeu suas propriedades à Companhia do Engenho Central de Jacarepaguá, que no mês seguinte alienou os bens ao Banco de Crédito Móvel por mil contos de réis.
O antigo Parque da Lagoinha, com 200.344 metros, tombado pelo patrimônio histórico e artístico do estado da Guanabara em 1965, pertencia a prefeitura e foi transferido em agosto de 1989 para a Fundação RIOZOO, com a intenção de preservação das espécies animais e vegetais do local. O parque era uma das últimas áreas de restinga e lagoa preservadas da cidade do Rio de Janeiro, e contém espécies da flora e da fauna ameaçadas de extinção.
A área do parque vinha sofrendo sucessivas invasões, desmatamento e venda ilegal de terrenos, até por imobiliárias, por posse de grileiros. Mas, o crescimento da antiga Baixada Fluminense e o desenvolvimento urbano da Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes levaram, por outro lado, ao aparecimento de uma população interessada na preservação destas últimas "ilhas de paisagens". Em 1989, o Presidente da Associação de Moradores do Recreio dos Bandeirantes (AMOR, Ribeiro José Francisco, iniciou uma campanha de mobilização de políticos, artistas, ecologistas e a sociedade para a criação do Parque Ecológico Municipal Chico Mendes na área da Lagoinha das Tachas juntamente com o apoio da Região Administrativa da Barra da Tijuca e a Superintendência de Meio Ambiente (Secretaria de Urbanismo e Meio Ambiente). O nome do parque seria dado em homenagem ao líder dos seringueiros da Amazônia e ecologista, assassinado em dezembro do ano anterior em Xapuri, no Acre.
Fonte: www.wikipedia.org