Um dos poucos atrativos da cidade que não se consegue chegar de carro. O motivo é bem simples, o parque está localizado numa ilha, a bucólica ilha de Paquetá, que também é um bairro da cidade do Rio. Não são permitidos carros na ilha, exceto os poucos de órgãos públicos. Os principais meios de transporte são bicicletas, carrinhos e motos elétricas.
Ocupando uma pequena área de pouco mais de 7 hectares, o local foi primeiramente transformado em Parque Público em 1976 e depois em Parque Natural Municipal em 1999 e existe um projeto de lei tramitando deste 2013 para transformá-lo em Parque Urbano por, segundo o texto do projeto, "o Parque não se destaca na presença de espécies da flora endêmicas, raras, ameaçadas ou em extinção".
O parque se destaca pelas atividades de recreação infantil, passeios, caminhadas e seu mirante, já que se localiza no Morro da Cruz, um dos pontos altos da ilha.
A ilha se localiza bem no meio da Baía de Guanabara, e a chegada parece uma viagem no tempo, o verde, as charretes e bicicletas, as ruas de saibro e residências antigas e conservadas. O cheiro de terra, cavalos, mar e roça... Parece que o lugar parou no tempo.
O caminho feito até o parque já é, por si só, um belo passeio. A melhor e mais tradicional forma de ir a Ilha de Paquetá é através do serviço de Barcas que saem da Praça XV, na região central da cidade. São cerca de 15 km de travessia marítima, com o fantástico visual da Baía de Guanabara e alguns atrativos como a Ilha Fiscal e Ponte Rio/Niterói, além de parte da região central do Rio e alguns dos famosos pontos turísticos vistos por um ângulo único. A travessia dura cerca de 70 minutos e é feita em 11 horários diferentes nos dias úteis e 12 horários diferentes aos fins de semana, mais informações sobre tarifas e horários em www.grupoccr.com.br.
Apesar de ser um parque relativamente de fácil acesso, a ilha apresenta um índice de criminalidade próximo de zero, tornado as atrações, em geral, relativamente seguras.
Para chegar na ilha:
A ilha não permite veículos motorizados particulares, somente os serviços públicos tem essa permissão. Até bem pouco tempo atrás o principal meio de transporte turístico eram as charretes de tração animal, felizmente isso foi proibido. Para se deslocar do Píer até o Parque o visitante dispõe de:
O terreno do Parque Darke de Mattos pertencia à antiga Chácara do Morro da Cruz e foi onde se estabeleceu, posteriormente, a Fábrica de Tecidos Agricultura-Industrial, a qual encerrou suas atividades na virada do século XX. Há indícios de que tempos depois, nessa área, também tenha funcionado um engenho para beneficiamento do arroz proveniente da Baixada Fluminense.
Com o fim das atividades produtivas da Ilha, a vocação de Paquetá passou a ser o lazer e o turismo, atividades que se destacam até os dias atuais.
A antiga propriedade de Darke Bhering de Mattos se manteve em bom estado de conservação, sendo desapropriada pela Prefeitura e transformada em parque público em 1976.
O projeto do Parque, de autoria dos arquitetos Renato Primavera Marinho e Walter Curvelo de Mendonça, do antigo Departamento de Parque e Jardins, foi implantado respeitando a topografia e as características locais.
As principais atividades realizadas no Parque são aquelas destinadas a recreação infantil, passeios, caminhadas e ainda eventos promovidos por moradores locais.
O Parque Darke de Mattos é bem tombado pelo Decreto Municipal nº 17.555, de 18 de maio de 1999. Em decorrência da edição pelo Governo Federal da Lei n.º 9.985, de 18 de julho de 2000, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUC, todos os Parques Municipais considerados Unidades de Conservação foram renomeados como Parques Naturais Municipais.
Fonte: Texto do Projeto de Lei nº 508/2013