O Parque Lage é um dos parques da cidade que mais oferece vantagens em sua visitação. Tem fácil acesso, é gratuito, possui estacionamento interno e um amplo estacionamento público bem na frente, é bem conservado e tem atrações para toda a família com destaque a uma trilha, passando por cachoeiras e mirantes, que leva ao Cristo Redentor!
Ocupando cerca de 52 hectares, o parque foi engenho de açúcar, o Engenho Del Rey, na época do Brasil Colonial, suas terras se estendiam até as margens da atual lagoa Rodrigo de Freitas. Ainda existem vestígios dessa época como a Lavanderia dos Escravos.
O parque possui um palacete, réplica de um "palazzo romano", construído pelo antigo proprietário, o empresário Henrique Lage, para sua esposa, a cantora lírica italiana, Gabriela Besanzoni. De frente ao palacete há um belíssimo jardim e um chafariz que tem como pano de fundo nada menos que o Cristo Redentor. Além do palacete, o apaixonado Henrique Lage, construiu uma bela torre, conhecida como Torre do Castelinho, com uma perfeita acústica para que sua amada pudesse ensaiar com uma vista panorâmica de sua residência.
Em 1957 o parque foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e desde 1975 abriga a Escola de Artes Visuais, que funciona no palacete e na Cavalariça.
Além destas atrações o parque ainda oferece algumas áreas para piquenique, grutas, aquários, parquinho, um coreto no meio do lago, uma queda d'água com mirantes que termina no lago dos Patos e muito verde.
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A história do Parque Lage tem início em 1811, quando Rodrigo de Freitas Mello e Castro adquire uma fazenda pertencente a Fagundes Varela, o Engenho de Açúcar Del Rei, às margens da lagoa. John Tyndale, paisagista inglês, recebe, em 1840, a incumbência de reprojetar a fazenda e imprime à estrutura de seu projeto todo o romantismo encontrado em parques de sua terra natal. Em 1859, o parque passa para as mãos de Antônio Martins Lage, por um processo de compra e venda. Neste momento, recebe o nome de “Parque dos Lage”, o qual, mais tarde, no ano de 1900, passa a seus três filhos como herança. Em 1913, a chácara é comprada pelo Dr. César de Sá Rabello, permanecendo como sua propriedade até o ano de 1920, quando Henrique Lage, neto de Antônio Martins Lage, consegue reaver a antiga propriedade da família.
Na década de 1920, Henrique deu início a sua remodelação, convidando o arquiteto italiano Mario Vodret como projetista do palacete que fora de seu pai. Seu estilo era bastante diferente, mesclando diferentes tendências da época, enquadrando seus trabalhos no período da arte que se denominava eclético, o qual agradava a cantora lírica italiana, esposa de Henrique Lage, Gabriella Besanzoni. Em seu centro há um pátio com piscina e, em sua fachada, um pórtico bastante proeminente. Os jardins foram concebidos geometricamente, de acordo com a grandiosidade da mansão, de onde se avista o morro do Corcovado.
No ano de 1936, a esposa de Henrique Lages funda a Sociedade do Teatro Lírico Brasileiro e, em 1948, novos habitantes vêm para a mansão dos Lage, os sobrinhos-netos de Gabriela: Marina Colasanti e seu irmão Arduíno Colasanti. A esta época, Gabriela Bezanzoni organizava magníficas festas em que figuravam os mais proeminentes representantes da sociedade carioca.
Entretanto, endividado com o Banco do Brasil por conta de negócios feitos com esta instituição financeira, Henrique Lage precisou desfazer-se de parte de seu patrimônio. Entregou parte de seus bens ao banco como pagamento e, a outra, vendeu para empresários particulares. Afim de fazer sobreviver o Parque, foi tombado como patrimônio histórico e artístico com a ajuda do governador Carlos Lacerda.
Na década de 1960 parte do terreno chegou a ser comprada pelo empresário Roberto Marinho para a construção da sede da TV Globo entretanto toda a propriedade foi desapropriada e convertida em um parque público. No palácio funciona a Escola de Artes Visuais do Parque Lage, criada em 1975 pelo Departamento de Cultura da Secretaria de Estado de Educação.
Fonte: www.wikipedia.org