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Os Arcos da Lapa também servem para passagem do Bondinho de Santa Teresa e estão localizados num dos bairros mais boêmios da cidade.

Os Arcos da Lapa estão localizados bem próximo ao coração financeiro e comercial da cidade e no bairro mais boêmio de todo Rio, a Lapa. De dia a Lapa é só mais dos bairros vizinhos ao centro onde milhares de pessoas andam freneticamente no ritmo da metrópole. Mas é na noite que a Lapa se cria e mostra sua face boêmia e diversificada, com programas para todas as tribos.

Os imponentes arcos fazem parte do Aqueduto da Carioca, construído em 1723 e tinha como objetivo conduzir a água do rio Carioca da altura do Morro do Desterro (atual bairro de Santa Teresa) para a cidade. E é um dos maiores símbolos do Rio Antigo.

São 42 arcos duplos de alvenaria em estilo romano, uma altura de 17,6 metros e 270 metros de extensão, construídos por escravos e índios, cortando parte da Lapa e interligando Santa Teresa ao Centro.

Com o tempo e a expansão da cidade, transformada em capital do Império Português, o aqueduto se tornou insuficiente e obsoleto frente às necessidade de água da população e foi perdendo sua função original. Mas em 1896 a Companhia Ferro Carril Carioca inaugurou a linha elétrica de bondes do Largo do França, em Santa Teresa, até o Largo da Carioca e graças a sua impressionante e forte estrutura o aqueduto passou a servir a um outro propósito, sustentar a passagem do simpático bondinho de Santa Teresa que leva diariamente centenas de turistas e moradores do centro a este bairro e é um outro grande ícone turístico.

No entorno ainda estão outros pontos que fizeram a história da cidade, como o Circo Voador e a Fundição Progresso.

pontos positivos
  • A recepção de sinal para celulares é boa
  • Acessibilidade para pessoas com dificuldade de locomoção e cadeirantes (rampas de acesso e caminhos adaptados)
  • Próximo ao atrativo existem ciclovias e/ou faixas compartilhadas que tornam segura a visita para ciclistas
  • Estações para aluguel de bikes próximas ao atrativo (mais informações em BikeRio)
  • Existem algumas opções de bares, lanchonetes e restaurantes próximos ao atrativo
  • Próximo ao atrativo existem algumas opções de comércio (farmácias, lojas, mercados, etc)
  • O atrativo está localizado próximo a região de hotéis, hostels, pousadas e acomodações em geral
  • Telefone público no local ou proximidades
  • Existem opções de Caixas Eletrônicos ou Bancos no entorno do atrativo
  • Fácil acesso com a utilização de transporte público

pontos negativos
  • Segurança regular
  • Banheiros
  • Bicicletários
  • Não possui banheiros
  • Não possui bebedouros
  • Não possui bicicletário
  • Não oferece bancos, cadeiras ou locais para descanso
  • A segurança até o acesso ao atrativo requer atenção - Por estar localizado no centro da cidade, que sofre, principalmente, com a ação de menores infratores e moradores de rua, é aconselhável ficar atento a movimentos estranhos e evitar portar objetos de valor, que possam chamar atenção e muito dinheiro
  • Não oferece sinal de Internet sem fio (Wi-Fi)

restrições
  • Não há restrições quanto a entrada de animais domésticos

o que fazer
  • Conhecer os arcos
  • Passear no bondinho que leva a Santa Teresa
  • Tomar um chopp num típico bar carioca
  • Assistir algum show no Circo Voador ou Fundição Progresso
  • Só curtir o clima noturno da Lapa com várias tribos diferentes e programas para todos os gostos
  • Fazer um lanche nas várias barracas que são montadas ao anoitecer aos fins de semana
  • Curtir um samba de raíz em lugares clássicos da cidade
  • Fazer umas compras em um dos muitos antiquários existentes nas proximidades

onde estacionar

Atenção: Este site não se responsabiliza por quaisquer problemas ou danos ocasionados no veículo estacionado nos locais aqui indicados, públicos ou particulares, seja por novas regras, exigências ou alterações (incluindo, mas não se limitando, a extinção de vagas ou estacionamentos públicos) que a Prefeitura Municipal da Cidade do Rio de Janeiro venha a fazer, ou que sejam causados por terceiros. As informações aqui expostas servem somente para efeitos de planejamento devendo ser verificadas no local quando necessárias, inclusive as regras de estacionamentos particulares.

Atenção: Este atrativo está localizado no centro da cidade. Devido a poucas e caras opções de estacionamento recomendamos o uso de transporte público, UBER ou táxis.

como chegar

história e mais informações

Os primeiros estudos para trazer as águas do Rio Carioca para a cidade remontam a 1602, por determinação do então governador da Capitania do Rio de Janeiro, Martim Correia de Sá (1602-1608). Em 1624, um contrato para a construção do primitivo conduto foi firmado com Domingos da Rocha, que não chegou a iniciar os trabalhos. Em 1660, apenas 600 braças de canos estavam assentadas, tendo as obras recebido impulso em 1706, sob o governo de dom Fernando Martins Mascarenhas Lancastro (1705-1709).

Em 1718, sob o governo de Antônio de Brito Freire de Menezes (1717-1719), iniciaram-se as obras de instalação dos canos de água através da antiga Rua dos Barbonos (atual Rua Evaristo da Veiga). Sob o governo de Aires de Saldanha e Albuquerque Coutinho Matos e Noronha (1719-1725), em 1720, o encanamento alcançava o Campo da Ajuda (atual Cinelândia), ainda nos arrabaldes da cidade à época. Foi este governador quem, alterando o projeto original, defendeu a vantagem de se prolongar a obra até ao Campo de Santo Antônio (atual Largo da Carioca), optando pelos chamados Arcos Velhos – um aqueduto ligando o morro do Desterro (atual morro de Santa Teresa) ao morro de Santo Antônio, inspirado no Aqueduto das Águas Livres, que então começava a se erguer em Lisboa. A obra estava concluída em 1723, levando as águas à Fonte da Carioca, chafariz erguido também nesse ano, que as distribuía à população no referido Campo de Santo Antônio.

A solução foi paliativa, uma vez que já em 1727 se registram reclamações de falta de água, atribuindo-se à ação de quilombolas (escravos fugitivos, que viviam ocultos nas matas) a responsabilidade pela quebra dos canos. Mais tarde, o governo pediu contas ao encarregado pela conservação da obra o qual, furtando-se ao seu dever, evadiu-se. Foram estabelecidas, ainda, penas para os atos de vandalismo contra a obra.

O governador Gomes Freire de Andrade (1733-1763) determinou, em 1744, a reconstrução do Aqueduto da Carioca com pedra do país, diante do elevado custo da cantaria vinda do reino. Com risco atribuído ao brigadeiro José Fernandes Pinto Alpoim, recebeu a atual conformação, em arcaria de pedra e cal. A Carta Régia de 2 de maio de 1747 determinou que as águas fossem cobertas por abóbada de tijolos, para evitar o seu desvio mal-intencionado.

Inaugurado em 1750, as águas brotaram aos pés do Convento de Santo Antônio, em um chafariz de mármore, através de 16 bicas de bronze. Mais tarde essa água foi estendida, através da Rua do Cano (atual Rua Sete de Setembro), até ao Largo do Paço (atual Praça 15 de Novembro), onde os navios vinham abastecer-se.

Na segunda metade do século XIX, durante o Império e, posteriormente, diante do advento da República, novas alternativas para o abastecimento de água aos moradores da cidade do Rio de Janeiro foram sendo utilizadas. O aqueduto, a partir de 1896, passou a ser utilizado como viaduto para os novos bondes de ferro da Companhia de Carris Urbanos, principal meio de acesso do centro aos altos do bairro de Santa Teresa, até os dias de hoje.

Fonte: www.wikipedia.org

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