Segunda a Quinta das 8:00h às 16:00h, Sexta das 8:00h às 12:00h
Gratuito
Dinheiro
1 hora
Não
Todas as visitas são guiadas
Português
As visitas são realizadas mediante agendamento prévio

Localizado na ponta do Gragoatá, com ampla visão da Baía de Guanabara, o atual Forte de Gragoatá é citado pelos historiadores como o 2º forte mais antigo da Guanabara.

Seu traçado poligonal é irregular, por causa do terreno em que se assenta. Possui sólidas muralhas que se estendem sobre o lado do mar. Do lado da praia, era encravado numa formação rochosa. Em 1909, teve seus limites modificados, com a demolição dessa rocha. Com muros brancos e sólidos, as guaritas ficam no ponto mais elevado da rocha, como que penduradas sobre o mar. O acesso pelo portão em madeira de lei está localizado no trecho inicial da muralha perpendicular à praia e "acima da verga em arco pleno", onde se lê: À D. Pedro II, Imperador do Brasil.

Reconstruído, cerca de um século após sua inauguração, por ordem do Marquês do Lavradio, foi desativado em 1831, voltando a ser ampliado e rearmado em 1863 com participação importante na Revolta da Armada, impedindo o desembarque das forças rebeladas na enseada de Gragoatá.

No alto do pontal da elevação do Gragoatá, que deu origem ao nome do forte, um grupo de civis e militares tomou a iniciativa de cravar um mastro portando permanentemente a bandeira do Brasil com troca periódica do Pavilhão Nacional, solenidade de alta relevância na sociedade local.

No Forte, encontra-se sediada a 2ª Circuscrição de Serviço Militar (2ª CSM). O monumento é tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (fonte: www.dphcex.ensino.eb.br).

pontos positivos
  • A recepção de sinal para celulares é boa
  • Agendamento de visitas obrigatório
  • Banheiros
  • Bebedouros
  • Próximo ao Forte existem ciclovias e/ou faixas compartilhadas que tornam segura a visita para ciclistas
  • Bancos, cadeiras ou locais para descanso
  • Existem algumas opções de quiosques na orla próxima ao Forte
  • A segurança no entorno do atrativo geralmente é boa
  • A segurança no interior do Forte é boa
  • Telefone público no local ou proximidades
  • O Forte oferece um belíssimo visual para a cidade do Rio de Janeiro que fica do outro lado da Baía de Guanabara
  • Fácil acesso com a utilização de transporte público (ônibus)

pontos negativos
  • Não possui acessibilidade para pessoas com dificuldade de locomoção e cadeirantes
  • Não possui bicicletário
  • Não possui estações para aluguel de bikes nas proximidades
  • O atrativo não conta com um quiosque/lanchonete/restaurante no seu espaço interno
  • Próximo ao atrativo não existe nenhuma opção de comércio (farmácias, lojas, mercados, etc)
  • Não oferece sinal de Internet sem fio (Wi-Fi)
  • Não existem opções de Caixas Eletrônicos e Bancos no entorno do atrativo

restrições
  • Não é permitida a entrada de animais domésticos

o que fazer
  • Conhecer o histórico Forte do Gragoatá construído em 1652
  • Conhecer e ver de perto armamentos antigos e base militar

onde estacionar
  • Estacionamento gratuito no local (ao lado da entrada)

Atenção: Este site não se responsabiliza por quaisquer problemas ou danos ocasionados no veículo estacionado nos locais aqui indicados, públicos ou particulares, seja por novas regras, exigências ou alterações (incluindo, mas não se limitando, a extinção de vagas ou estacionamentos públicos) que a Prefeitura Municipal da Cidade do Rio de Janeiro venha a fazer, ou que sejam causados por terceiros. As informações aqui expostas servem somente para efeitos de planejamento devendo ser verificadas no local quando necessárias, inclusive as regras de estacionamentos particulares.

como chegar

história e mais informações

Localizado na ponta do Gragoatá, com ampla visão da entrada da Baía de Guanabara, o Forte do Gragoatá foi construído entre os séculos XVII e XVIII, com o nome de Forte de São Domingos, em homenagem ao patrono da capela construída em 1652, hoje matriz de São Domingos. Por volta de 1710, segundo o relatório do governador Antônio de Brito Menezes à Corte Portuguesa, o Forte contava com 10 peças de artilharia e 426 balas de diferentes calibres.

Em 1831, em decorrência da abdicação de Dom Pedro I, o Regente do Império julgou o Forte desnecessário e como medida de economia, mandou desarmá-lo.

Quando o contencioso diplomático denominado de Questão Christie, ocorrido em 1862 entre o Brasil e a Inglaterra, estava na iminência de se tornar um conflito armado, várias fortificações foram construídas, reparadas e rearmadas em todo o litoral, inclusive o Forte do Gragoatá.

Na oportunidade, foi colocada a inscrição que consta de seu portão principal “A Dom Pedro II – Imperador Constitucional Perpétuo Defensor do Brasil. Este monumento comemorou o quadragésimo primeiro Aniversário da Independência da Pátria – 1863”.

O Forte permaneceu inativo, nos anos seguintes, até que, na Revolta da Armada (1893-1894), serviu de aquartelamento aos Batalhões Acadêmicos organizados por jovens estudantes legalistas.

Foi duramente bombardeado pelos navios revoltosos Tamandaré e Aquidaban (orgulho maior da Marinha Brasileira àquela época), resistindo até o final da Revolta sem se render. Pouco depois, Floriano Peixoto fazia questão de visitar as instalações do Forte do Gragoatá, reduzido a ruínas, e decidiu mudar o seu nome para Batalhão Acadêmico, sendo assim conhecido durante os próximos anos.

O Forte do Gragoatá, com seus muros brancos e sólidos, suas guaritas como que dependurados sobre o mar, seus históricos canhões desativados e seu solene portão de madeira de lei, já abrigou a Seção de Comando do Grupamento Leste da Artilharia de Costa, o Comando da 2ª Brigada de Infantaria Motorizada, o Comando da Artilharia Divisionária da 1ª Divisão de Exército e, atualmente, é sede da 2ª Circunscrição de Serviço Militar.

Fonte: www.2csm.eb.mil.br

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