Diariamente das 8:30h às 19:30h
R$ 76,00 (inteira), R$ 38,00 (meia)
Dinheiro / Cartão de Crédito / Cartão de Débito
3 horas
Sim
A visita em dias nublados ou chuvosos pode prejudicar a visibilidade da paisagem e da cidade, um dos grandes atrativos do local.

Um dos mais famosos pontos turísticos da cidade, e também uma marca registrada do Rio, está localizado na zona sul, no pequeno e acolhedor bairro da Urca. O complexo do Pão de Açúcar é basicamente formado por três morros: Morro da Babilônia, onde fica a estação de embarque, de onde partem os bondinhos; Morro da Urca, a segunda estação a 227 metros de altura e o Pão de Açúcar, a terceira e última estação, com 396 metros de altura, e que dá nome ao complexo.

A clássica imagem, divulgada mundo afora, deste ponto turístico normalmente retrata o bondinho entre os Morros Pão de Açúcar e Urca.

A origem do nome tem várias versões, dentre as quais a mais conhecida é sobre a semelhança do penhasco com uma fôrma de barro cônica que era utilizada para transporte de blocos de açúcar do Brasil para a Europa entre os séculos 16 e 17.

O teleférico foi idealizado em 1908 pelo engenheiro Augusto Ferreira Ramos e inaugurado em 1912, tornando-se o primeiro teleférico instalado no país e o terceiro no mundo.

Ingressos especiais (trechos):

  • Trecho Morro da Urca/Praia Vermelha (para chegou ao Morro da Urca pela trilha e deseja descer de bondinho): R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia).
  • Trecho Morro da Urca/Pão de Açúcar e Pão de Açúcar/Morro da Urca (para quem chegou ao Morro da Urca pela trilha e deseja conhecer o Morro Pão de Açúcar. Não inclui o trecho Morro da Urca/Praia): R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia).

Curiosidades:

  • Pode-se chegar ao Morro da Urca por uma trilha que se inicia num trecho da pista Cláudio Coutinho. É uma trilha relativamente fácil e bem demarcada pelo grande movimento diário de pessoas. Importante: No final da trilha existe um portão para acesso ao complexo existente no Morro da Urca, este portão fecha às 18:00h, obrigando ao visitante a chegar antes desse horário e, caso já esteja no local, sair antes deste horário, ou adquirir o bilhete para descer de bondinho.
  • Existe também uma trilha para se chegar ao Morro do Pão de Açúcar no final da pista Cláudio Coutinho. Trata-se de uma trilha com um trecho de escalada, que a torna bem perigosa e com um extenso histórico de acidentes fatais, portanto evite fazer essa trilha sem presença de guias credenciados e aptos.
  • Com mais de 150 vias, o complexo Pão de Açúcar (Morro da Babilônia, Morro da Urca, Morro do Pão de Açúcar) é, provavelmente, o lugar mais escalado do Brasil, um verdadeiro paraíso dos amantes desse esporte.
  • O horário de pico da visitação ao Pão de Açúcar fica entre 10:00h e 15:00h, portanto procure horários alternativos se quiser evitar filas para embarque nas estações e aproveitar melhor os mirantes. O fim de tarde é uma ótima pedida, permitindo assistir um pôr-do-sol inesquecível.

A Urca é um dos bairro mais seguros do Rio graças a sua geografia, que só possui um ponto para entrada e saída, fica afastada de comunidades e, principalmente, tem uma forte presença militar.

pontos positivos
  • A recepção de sinal para celulares é boa
  • Acessibilidade para pessoas com dificuldade de locomoção e cadeirantes (caminhos adaptados, rampas, banheiros exclusivos e elevadores)
  • Banheiros
  • Bebedouros
  • Estações para aluguel de bikes próximas ao atrativo (mais informações em BikeRio)
  • Bancos, cadeiras ou locais para descanso e contemplação da paisagem
  • Quiosques, lanchonetes e restaurantes (no Morro da Urca) para atender seus visitantes
  • Existem algumas opções de lanchonetes e restaurantes próximos ao atrativo
  • Lojas e quiosques de souvenirs e produtos variados atender aos visitantes
  • A segurança no entorno do local geralmente é boa
  • A segurança no interior do atrativo geralmente é boa
  • A sinalização dos espaços é boa
  • Telefone público no local ou proximidades
  • O atrativo oferece desconto de 50% (meia entrada - R$ 38,00) para crianças e jovens de 6 a 21 anos, idosos a partir de 60 anos, pessoas com deficiência e estudantes (informações sujeitas a alteração sem aviso prévio e comprovação por documentos)
  • O atrativo oferece desconto de 100% (entrada gratuita) todos os dias de funcionamento para criança menores de 6 anos (informações sujeitas a alteração sem aviso prévio)
  • Existem opções de Caixas Eletrônicos ou Bancos no entorno do atrativo
  • O atrativo oferece um belíssimo visual da Baía da Guanabara, zona sul e algumas praias
  • Fácil acesso com a utilização de transporte público
  • Áreas para eventos

pontos negativos
  • Não possui bicicletário
  • Próximo ao atrativo não existem ciclovias e/ou faixas compartilhadas, o que não impossibilita mas dificulta a visita para ciclistas
  • Próximo ao atrativo não existe nenhuma opção de comércio (farmácias, lojas, mercados, etc)
  • Não oferece visitas guiadas/mediadas individuais ou para pequenos grupos
  • Não oferece sinal de Internet sem fio (Wi-Fi)

restrições
  • Não é permitida a entrada de animais domésticos

o que fazer
  • Antes do embarque:
    • Pista Cláudio Coutinho - com entrada localizada no lado esquerdo da Praia Vermelha, é por si só uma atração. É um percurso de 1,25km, aberta pelo Exército Brasileiro no final da década 80, utilizada para caminhadas e corridas, além de ser acesso a trilhas e paredões de escalada. Seu traçado acompanha as bases do Morro da Urca e parte do Morro Pão de Açúcar, onde você pode encontrar alguns animais silvestres como saguis e registrar ótimas fotos. Além da trilha morro acima ainda existem algumas trilhas escondidas morro abaixo, utilizadas por pescadores para chegar nas pedras mais próximas ao mar (mas tenha muito cuidado com essas trilhas que passam por pedras que podem estar escorregadias e causar sérios acidentes). A pista está aberta diariamente de 6:00 às 18h00, não é permitido a entrada de animais domésticos, não pode ser usada como ciclovia e crianças só podem entrar acompanhadas por adultos.
    • Praia vermelha - uma pequena praia localizada no bairro da Urca
    • Praça General Tibúrcio
    • Paredão de escalada do Morro da Babilônia
    • Trilha para o Morro da Urca
    • Trilha para o Morro do Pão de Açúcar (somente com guias credenciados)
  • No Morro da Urca:
    • Anfiteatro - é um espaço com teto retrátil, palco, pista, arquibancada e deck, que comporta até 700 pessoas, famoso internacionalmente por ter sido palco de shows memoráveis a partir de 1976, como os de música popular brasileira “Quem Sabe Sobe” (programação dos anos 1976 e 1977), a discoteca “Dancing Days” (programação de 1978 e 1979), e o noite “Noites Cariocas” (nos anos 80 e reeditado nos anos 2000). Todo esse sucesso não foi por acaso, afinal juntar música de qualidade com o toda a beleza cênica do Rio vista do alto não tinha como ser diferente.
    • Praça dos Bondes - uma área onde ficam expostos os bondinhos das duas gerações anteriores e duas esculturas de bronze, em tamanho real, dos responsáveis pela idealização e implantação de cada um deles.
    • Espaço Baía de Guanabara - um espaço que conta com lanchonetes, lojas de souvenir, sandálias, fotografia, joalheria e quiosques que aliam gastronomia de qualidade com um visual incomparável do Rio de Janeiro
    • Cocuruto - um museu que conta toda a trajetória do Bondinho através de ferramentas modernas de audiovisual
    • Restaurante Cota 200 - um refinado restaurante com uma vista de tirar o fôlego. Sem dúvida um dos programas mais românticos do Rio (reservas e mais informações em www.cota200restaurante.com.br )
    • Heliporto - a partir do Morro da Urca podem ser feitos passeios de helicóptero pela cidade com diferentes trajetos e tempos
    • Mirantes - são vários no entorno do morro
    • Passarela Verde - uma ponte suspensa e mirante que circunda uma das faces do morro, um excelente ponto de observação da fauna e da flora do complexo
  • No Morro Pão de Açúcar:
    • Mirante - um mirante com vista 360° ainda mais deslumbrante da cidade
    • Comércio - o espaço conta com lanchonete, loja de souvenir e joalheria

onde estacionar

Atenção: Este site não se responsabiliza por quaisquer problemas ou danos ocasionados no veículo estacionado nos locais aqui indicados, públicos ou particulares, seja por novas regras, exigências ou alterações (incluindo, mas não se limitando, a extinção de vagas ou estacionamentos públicos) que a Prefeitura Municipal da Cidade do Rio de Janeiro venha a fazer, ou que sejam causados por terceiros. As informações aqui expostas servem somente para efeitos de planejamento devendo ser verificadas no local quando necessárias, inclusive as regras de estacionamentos particulares.

Dica: Fique atento aos locais permitidos ao estacionamento, devido ao grande movimento turístico no local a fiscalização é constante e conta com operações para multar e rebocar carros parados irregularmente.

como chegar

história e mais informações

Augusto Ferreira Ramos, engenheiro brasileiro, nascido em 22 de agosto de 1860, participava como Coordenador Geral da Exposição Nacional de 1908, realizada na Praia Vermelha, em comemoração ao centenário da abertura dos portos brasileiros às nações amigas, quando teve a ideia da construção de um caminho aéreo para o alto do Pão de Açúcar. Com o industrial Manuel Antônio Galvão e o Comendador Fridolino Cardoso conseguiu do Prefeito do Distrito Federal Serzedelo Corrêa autorização para a construção e operação do sistema teleférico, que compreenderia três linhas: uma ligando a Praia Vermelha ao alto do Morro da Urca; outra ligando os altos do Morro da Urca e Pão de Açúcar e a terceira ligando o alto do Morro da Urca ao alto do Morro da Babilônia.

Primeiro trecho

No dia 30 de julho de 1909 foi concedida a autorização, com duração de 30 anos, para construção da gigantesca obra, outorgada pelo Decreto Municipal no. 1260, de 29 de maio de 1909. Com um capital inicial de 360 contos de réis, Augusto Ferreira Ramos e um grupo de amigos ilustres, fundaram a Companhia Caminho Aéreo Pão de Açúcar e iniciaram em 1910 a construção do primeiro teleférico brasileiro.

Na obra trabalharam operários brasileiros e portugueses, com equipamentos e materiais importados da firma alemã J. Pohlig. Foram gastos dois milhões de contos de réis e quatro toneladas de materiais, que tiveram que ser transportados para o alto dos dois morros por centenas de operários realizando perigosas escaladas, numa ousada operação para a época.

O início do lançamento dos cabos de sustentação do bondinho foi feito por equipes especialmente treinadas. Uma primeira equipe levou à base da montanha um cabo-piloto. A segunda equipe subiu a montanha pela floresta levando uma corda. No cume, lançaram uma das pontas da corda que foi amarrada ao cabo-piloto – que já se encontrava na base da montanha – puxando-o e afixando-o no devido local. A outra extremidade do cabo-piloto foi afixada na Praia Vermelha, servindo de guia para a extensão do cabo de aço que sustenta o bondinho. Para a colocação do bondinho no cabo de aço foram usadas talhas que o içaram e o puseram no cabo de sustentação.

Este trecho inicial, entre a Praia Vermelha e o Morro da Urca, numa extensão de 528 metros e 220 metros de altura, foi inaugurado em 27 de outubro de 1912, quando subiram 577 pessoas ao Morro da Urca, ao preço de 2 mil réis pela viagem de ida e volta. O “Camarote Carril”, como era conhecido o bondinho, construído em madeira, tinha capacidade para 17 pessoas e fazia o trajeto suspenso em dois cabos-trilho, sobre os quais deslizava com oito pares de roldana. A energia era fornecida por uma máquina elétrica de 75 HP e os freios elétricos davam ao sistema completa segurança. Cada viagem durava, em média, 6 minutos, a uma velocidade de 2 m/s (nos dois trechos).

Segundo trecho

A mesma operação foi utilizada para o lançamento dos cabos e colocação do bondinho no segundo trecho, entre o Morro da Urca e o Pão de Açúcar, numa extensão de 750 metros e 396 metros de altura, que entrou em funcionamento no ano seguinte, no dia 18 de janeiro de 1913, completando a ligação definitivamente até o alto do pico do Pão de Açúcar.

A terceira linha, ligando o Morro da Urca ao Morro da Babilônia não foi realizada, tendo em vista a prioridade dada ao Exército para a ocupação daquele morro.

Augusto Ramos dirigiu a Companhia de 1909 a 1934. Em 1934, passou a ser dirigida por Carlos Pinto Monteiro, industrial e banqueiro, que enfrentou múltiplos problemas durante os 28 anos de sua administração. A Segunda Guerra Mundial, entre 1939 e 1945, afetou bastante o movimento de turistas no Pão de Açúcar. Por outro lado, a manutenção e conservação das antiquadas instalações do teleférico, obrigadas a funcionamento diário durante muitos anos, era penosa e de elevado custo.

Na Intentona Comunista de 1935 na Praia Vermelha, em consequência da luta travada entre os revolucionários entrincheirados no 3º Regimento de Infantaria – localizado no sopé do Morro da Urca – e os legalistas, instalados na Avenida Pasteur, foram danificados os cabos do bondinho, o que levou à paralisação do teleférico pelo tempo necessário à importação de novos cabos da Europa.

Carlos Pinto Monteiro conseguiu erguer a Companhia e entregá-la ao seu sucessor, Cristóvão Leite de Castro, em 1962, saneada econômica e financeiramente. Cristóvão Leite de Castro foi Diretor-Presidente até 1999.

Números:

  • Velocidade de deslocamento do bondinho no trecho Praia Vermelha/Morro da Urca: até 6 m/s (21.6Km/h)
  • Velocidade de deslocamento do bondinho no trecho Morro da Urca/Pão de Açúcar: até 10 m/s (36Km/h)
  • Tempo de deslocamento do bondinho no trecho Praia Vermelha/Morro da Urca: 3 minutos
  • Tempo de deslocamento do bondinho no trecho Morro da Urca/Pão de Açúcar: 3 minutos
  • Capacidade do Bondinho: 65 Passageiros
  • Altura do Morro da Urca: 220 metros
  • Distância Praia Vermelha/Morro da Urca: 528 metros
  • Altura do Pão de Açúcar: 396 metros
  • Distância Morro da Urca/ Pão de Açúcar: 749 metros
  • Intervalo entre as partidas: 20 minutos
  • Gerações de bondinhos: 3 (a 1a. de 1912 feita de madeira com capacidade para 17 pessoas por viagem; a 2a. de 1972 com capacidade para 75 pessoas por viagem; a atual de 2008 com capacidade para 65 pessoas por viagem.

Fonte: www.bondinho.com.br

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