Terça a Domingo das 10:00h às 16:00h
Gratuita
1 hora
Não
Não oferece
Não oferece visita guiada
O Museu fica bem próximo ao Pão de Açúcar, aproveite e conheça também esta imperdível atração.

O Museu de Ciências da Terra - MCTer, também conhecido como Palácio da Geologia, possui um dos acervos de geologia e paleontologia mais ricos da América Latina. São cerca de 7 mil amostras de minerais brasileiros e estrangeiros, além de 12 mil rochas, meteoritos e fósseis, que somam mais de 100 mil espécimes. Além disso, sua biblioteca contém em torno de 90 mil volumes de publicações relacionadas à área de geociências.

O museu está situado em um imponente prédio de estilo neoclássico tombado por decreto municipal. Foi erguido em 1908 para sediar o Palácio dos Estados, durante a Exposição Comemorativa do Centenário da Abertura dos Portos do Brasil e está localizado no bairro da Urca, zona sul da cidade.

A CPRM adquiriu o museu em 2012, tornando-se responsável por sua gestão administrativa e operacional. Suas coleções resultam do trabalho realizado por várias gerações de geocientistas que passaram pela CPRM e, mais tarde, pelo DNPM, proporcionando às novas gerações os testemunhos da geologia e da vida na Terra. Dessa forma, exerce uma importante função educativa e cultural junto à sociedade.

O que encontrar:

  • Biblioteca infantil: Espaço para mediação infantil com as crianças, dinâmicas e aprendizagem pedagógica e interativa sobre as Ciências da Terra.
  • Salas de exposição: Para exibição de 4 exposições permanentes ("No Tempo dos Dinossauros", "LLewellyn Ivor Price + 100, um Paleontólogo", "Dinossauros do Triângulo – acervo de vertebrados fósseis encontrados no Triângulo Mineiro", "Mostra Mineralógica e Petrográfica", "O Que é a Geofísica?") e algumas temporárias de acordo com a programação do local.

pontos positivos
  • A recepção de sinal para celulares é boa
  • Agendamento de visitas de grupos por telefone
  • Sistema de ar condicionado
  • Banheiros
  • Bebedouros
  • Estações para aluguel de bikes próximas ao atrativo (mais informações em BikeRio)
  • O Museu está localizado próximo a região de hotéis, hostels, pousadas e acomodações em geral
  • A segurança no entorno do atrativo geralmente é boa
  • A segurança no interior do atrativo geralmente é boa
  • Um bom local para levar crianças pois o Museu dispõe de uma Biblioteca Infantil, um espaço para diversão e aprendizado
  • Fácil acesso com a utilização de transporte público

pontos negativos
  • Não possui acessibilidade para pessoas com dificuldade de locomoção e cadeirantes
  • Não possui bicicletário
  • Próximo ao atrativo não existem ciclovias e/ou faixas compartilhadas, o que não impossibilita mas dificulta a visita para ciclistas
  • Não oferece bancos, cadeiras ou locais para descanso
  • O atrativo não conta com um quiosque/lanchonete/restaurante no seu espaço interno
  • Não existem opções de quiosques, lanchonetes ou restaurantes no entorno do atrativo
  • Não possui telefone público
  • Não possui visitas guiadas/mediadas individuais ou para pequenos grupos
  • Não oferece sinal de Internet sem fio (Wi-Fi)
  • Não existem opções de Caixas Eletrônicos e Bancos no entorno do atrativo

restrições
  • Não é permitida a entrada de animais domésticos

o que fazer
  • Conhecer o Museu
  • Conhecer um prédio histórico de 1908

onde estacionar

Atenção: Este site não se responsabiliza por quaisquer problemas ou danos ocasionados no veículo estacionado nos locais aqui indicados, públicos ou particulares, seja por novas regras, exigências ou alterações (incluindo, mas não se limitando, a extinção de vagas ou estacionamentos públicos) que a Prefeitura Municipal da Cidade do Rio de Janeiro venha a fazer, ou que sejam causados por terceiros. As informações aqui expostas servem somente para efeitos de planejamento devendo ser verificadas no local quando necessárias, inclusive as regras de estacionamentos particulares.

como chegar

história e mais informações

Em 1908, data do primeiro centenário da chegada da Corte Portuguesa ao Brasil, as elites republicanas compartilhavam a proposta de exibir para o mundo todo a modernidade e o esplendor da cidade, através de uma Exposição Nacional. A exposição Nacional de 1908, (Agrícola, Pastoril, Industrial e de Artes Liberais) em comemoração ao centenário de abertura dos portos às nações amigas, localizou-se na Praia Vermelha.

Assim, um século após o desembarque do Príncipe D. João no Rio de Janeiro, a capital da recente República brasileira festejou a abertura dos portos em um momento de transformação da sua estrutura motivada por uma política de saneamento higiênico e moral da pobreza nos anos de 1903 a 1906, executada por diversos agentes de um plano compartilhado do poder (pelas mãos do prefeito Pereira Passos, do médico Oswaldo Cruz dentre outros) objetivando romper com o traçado colonial.

O grandioso edifício onde hoje se abriga o Museu de Ciências da Terra foi concluído em 1908 e intitulado Palácio dos Estados na grande Exposição que reuniu mais de um milhão de visitantes.

O prédio do Palácio dos Estados, principal pavilhão da exposição, com área de 7.600 m2, possuía 91 salas para uso dos vários estados e de instituições. De todos os prédios, somente o Pavilhão dos Estados permaneceu com as características próximas ao da sua construção.

Em novembro de 1909, um ano após o término da Exposição Nacional, o Serviço Geológico instalou-se no edifício, juntamente com outros órgãos do Ministério da Agricultura.

No caso específico, a história institucional do Museu de Ciências da Terra se entrelaça com o esforço para institucionalizar a ciência no Brasil, e a construção da História das geociências no Brasil marcada pelas contribuições do Serviço Geológico e Mineralógico do Brasil, o conhecimento produzido pelo Departamento Nacional da Produção Mineral, que hoje se consagra como um órgão fiscalizador das riquezas geológicas do país, e de seu atual gestor: o Serviço Geológico do Brasil.

A esta Casa cabe, por delegação da Lei, com fulcro na Constituição Federal, ser o depositário oficial dos dados e informações sobre geologia, recursos minerais e recursos hídricos do nosso território.

Em 1934, foi extinto o Serviço Geológico e criado o Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM, ainda subordinado ao Ministério de Agricultura e em 1940 o órgão dantes intitulado Serviço Geológico passou a ser chamado de Divisão de Geologia e Mineralogia.

No ano de 1960, com a criação do Ministério das Minas e Energia, o DNPM é transferido para ele, e em 1970 (Decreto 66.058) o prédio passou para o patrimônio da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais – CPRM, criada um ano antes, que hoje abriga o Escritório do Rio de Janeiro da CPRM – Serviço Geológico do Brasil, sob o âmbito do qual, hoje se encontram as dependências do Museu de Ciências da Terra, cedido à responsabilidade da CPRM através de acordo de cooperação com o Departamento Nacional da Produção Mineral.

O Museu guarda o maior conjunto de fósseis do Brasil, além de valioso acervo documental e iconográfico, como desenhos e fotografias. Todo este conjunto o caracteriza como o mais completo e representativo de todos os elementos que compõem a estrutura geológica do território brasileiro. Vale ressaltar que o Museu possui ainda uma biblioteca com mais de 90 mil volumes.

Fonte: www.cprm.gov.br

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