Localizada no meio da floresta, a delicada capela cor-de-rosa encanta os visitantes do Parque da Tijuca, no alto dos seus 460 metros de altitude. Foi construída em 1855 por Visconde Antônio Alves Souto, proprietário da Fazenda Boa Vista.
Inicialmente, recebeu o nome de Nossa Senhora de Belém; em 1896, passou a se chamar Capela Mayrink após a área ser vendida ao Conselheiro Francisco de Paula Mayrink. No altar, há réplicas de telas de Cândido Portinari. O pintor fez quatro quadros para a Capela intitulados: "Nossa Senhora do Carmo com o menino Jesus no colo"; "São Simão Stock"; "São João da Cruz"; e o "Purgatório". Hoje, os originais estão sob custódia do Museu Nacional de Belas Artes.
Os jardins, assim como a banheira do pátio, de mármore carrara e azulejos, com bica em carranca, foram idealizados pelo paisagista Roberto Burle Marx.
No primeiro domingo de cada mês, a Floresta da Tijuca se torna ainda mais bela com a presença da Sagrada Eucaristia na Capela Mayrink (fonte: www.parquedatijuca.com.br).
Missas:
Veja a programação completa no site oficial.
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O acesso é feito pela pela portaria do Parque Nacional da Tijuca no Alto da Boa Vista (Praça Afonso Viseu)
Construída em 1850 com o nome de N. S. do Belém, pelo Visconde Antonio Alves Souto. Em 1864 foi vendida ao Barão de Mesquita passando posteriormente a seus herdeiros tendo como padroeira N.S. do Carmo. Posteriormente, vendida ao Conselheiro Francisco de Paula Mayrink, passou a ser conhecida pelo nome de Capela Mayrink e N. Sra. da Imaculada Conceição tornou-se sua padroeira.
Em 1896, toda a área foi desapropriada pelo Governo da República para reflorestamento e captação de água.
Em 1934 sofreu sua primeira restauração. A área passou ao Município do Rio de Janeiro, então Capital Federal, em 1942.
Em 1943, sob a administração do Dr. Raymundo Ottoni de Castro Maya, passou por grande reforma com projeto de autoria de Wladimir Alves de Souza e jardins de Burle Marx. As estátuas externas (Fé e Caridade) vieram da Igreja do Bom Jesus, demolida por ocasião das obras de abertura da Avenida Presidente Vargas.
Em 2000, na Gestão Compartilhada entre IBAMA e Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, a capela foi novamente restaurada pela Rio-Urbe, sob coordenação do IBAMA que igualmente providenciou a aquisição e ampliação do acervo litúrgico e utilitário, patrocinado pela Associação dos Moradores da Estrada da Paz.
Seu maior atrativo são os painéis de Cândido Portinari, pagos por moradores do Alto da Boa Vista. Os originais encontram-se no Museu Nacional de Belas Artes, sendo os atuais, cópias fotográficas, inseridas em 2000.
Na administração do Dr. Aldrigui – 1969 a 1987, a capela passou por outra grande reforma sob orientação do IPHAN, tendo sido a sacristia demolida e retiradas todas as interferências arquitetônicas inseridas anteriormente, voltando ao seu desenho original. Neste período a gestão da Floresta voltou ao âmbito Federal.
Em 1997 recebeu repintura e voltou a oferecer missas nos primeiros domingo de cada mês.
Num trabalho de resgate da memória institucional, em 2001, uma nova imagem de N. Sra. de Belém de autoria de Baldinir Bezerra foi acrescida ao acervo da Capela; figurando atualmente, as 3 padroeiras históricas da capela, permanecendo N. Sra. do Carmo como sua padroeira oficial.
Em julho de 2004, com a vinda de novo pároco para o Alto da Boa Vista, Padre Marcelo de Assis Paiva, a capela voltou a estar aberta para celebração de batizados e casamentos.
No ano de 2006 a Capela passou por uma nova reforma em duas etapas:
Primeiramente foram refeitos o telhado e o frontispício e a seguir todo seu interior e exterior, incluindo o campanário foram restaurados, tendo o restauro terminado em janeiro de 2007.
Na estrela existente no frontispício, constava a data 1860, que na realidade corresponde ao período de sua 1ª restauração. Tendo em vista este dado causar interpretação errônea da data de sua real edificação, aproveitamos esta nova restauração para inserir o ano correto 1850, confirmado pelos descendentes do Visconde Alves Souto.
Fonte: frags.wiki