Igreja de Nossa Senhora da Penna é uma das mais antigas do Rio. Quem vai visitá-la, além de conseguir uma graça, se deslumbra com o panorama de Jacarepaguá que se descortina a 170 metros de altura, circundada pelos maciços da Tijuca, da Gávea e pelas serranas de Guaratiba; vê o oceano ao longe e a mais variada paisagem de um bairro que vive e floresce sob a proteção da Virgem.
Nossa Senhora da Penna aqui está desde 8 de setembro de 1661, quando um negrinho escravo perdeu uma vaca de seu senhor e pelo mesmo fora ameaçado de uma surra se não a encontrasse. Na sua aflição pediu proteção à Virgem. Qual não foi sua surpresa ao olhar esta colina, viu Nossa Senhora apontando aonde se encontrava a rês. Milagre, também presenciado pelo fazendeiro que em reconhecimento mandou construir aqui uma ermida e alforriou o escravo, que foi o primeiro registro de alforria no Brasil-colônia. Em 1664 o padre Manuel de Araujo, levantou esta igreja - " edificação afortalezada, de paredes espessas de madeira de lei, contra o abuso no trovejamento e ante a ameaça de pirataria e temendo as flechas dos índios. "Casa para rezar e defender cristãos". Hoje, após algumas reformas a igreja ainda é a mesma e foi tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional.
Suas paredes, diz Frei Agostinho: "estão dando testemunho de suas maravilhas, nas várias memórias que se vê presas, como são as mortalhas, os quadros e sinais de cera". A cada milagre de Nossa Senhora, a cada graça atendida, fica na parede uma lembrança. E aqui estão a mortalha de um que voltou à vida; as muletas de outro antes aleijado; pernas, barrigas, braços, cabeças de cera de gente que foi doente e depois ficou curada. E tranças de cabelos, fotografias, cartas, um sapatinho de criança e tudo quanto as pessoas pediram à Virgem e foram atendidas. Em um nincho há o crânio de José Rodrigues de Aragão, pessoa piedosa que tendo conseguido uma graça, fez doação à igreja de uma grande área de terreno em torno da eremita, no ano de 1771.
Nossa Senhora da Penna além de tantos milagres comprovadamente atestados, fez outro de grande repercussão - quando a Igreja andava em obras, em 1770, a água era trazida para cima com muito sacrifício. Um escravo velho, cansado pediu à ajuda de Nossa Senhora da Penna, e correu água da pedra; água que está correndo até hoje, à qual o povo denominou "Fonte de Água Milagrosa".
A igreja é administrada pela "Venerável Irmandade de Nossa Senhora da Penna", constituída da mesa administrativa composta dos irmãos: Provedor, Secretário, Tesoureiro, Procurador e doze mesários.
A Irmandade fará, todos os anos impreterivelmente no dia 8 de setembro, a sua festa máxima, que se revestirá de toda pompa e solenidade. Nos Domingos subsequentes serão continuados os festejos, de maneira que todo o mês seja dedicado ao culto de Nossa Senhora da Penna, eleita Protetora das Artes, das Ciências e Imprensa. A irmandade fará celebrar também, em todos os primeiros domingos de cada mês, Missa Compromissal, às 11 horas (fonte: www.facebook.com/Igrejanossasenhoradapenna).
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O acesso a área da Igreja só podia ser feito a pé por uma íngreme ladeira de cerca de 350 metros até 2014, quando foi inaugurado um Plano Inclinado (um tipo de elevador) a pouco mais de 100 metros do estacionamento para facilitar a subida.
As opções de transporte público normalmente levam somente até a Estr. do Gabinal, de onde se deverá percorrer um pequeno trecho até a Igreja.