Terça a Sexta de 9:00h às 17:00h, Sábado e Domingo 9:00h às 12:00h
Gratuita
1 hora
Sim
Religião: Católica

A Igreja de Nossa Senhora da Glória do Outeiro é um dos maiores patrimônios da arquitetura colonial religiosa brasileira.

Há controvérsias sobre a autoria e a data da construção do templo definitivo, porém, a versão mais aceita é a de que as obras datam da segunda metade do século XVIII - em torno de 1714 - e que foram confiadas ao engenheiro e arquiteto, Tenente-Coronel José Cardoso de Ramalho, nomeado por D. João V para o posto de Capitão de Infantaria da Capitania do Rio de Janeiro.

Ficou pronta em 1739. Os trabalhos ornamentais em talha estão no altar-mor, altares da nave, tribunas e coro, e representam a transição entre o final do estilo rococó e o neoclássico. O templo é adornado por azulejos setecentistas, incluindo a nave, capela-mor, corredores laterais, sacristia e coro. Segundo interpretação do Frei Pedro Sinzig, os painéis de azulejos representariam cenas inspiradas na Bíblia, no "Livro de Tobias". Entretanto, o Professor Santos Simões afirma que são inspirados no "Cântico dos Cânticos", à exceção dos azulejos da sacristia, que representam cenas de caça. Sua autoria é atribuída ao Mestre Valentim de Almeida, expoente da azulejaria joanina, e formam um dos conjuntos mais importantes do Brasil (fonte: rioshow.oglobo.globo.com).

Missas:

  • Domingo: 9:00h, 11:00h

Veja a programação completa no site oficial.

pontos positivos
  • A recepção de sinal para celulares é boa
  • Acessibilidade para pessoas com dificuldade de locomoção e cadeirantes (rampas de acesso)
  • Banheiros
  • Estações para aluguel de bikes próximas a Igreja (mais informações em BikeRio)
  • Bancos, cadeiras ou locais para descanso
  • Existem algumas opções de lanchonetes, restaurantes próximos ao acesso a Igreja
  • Próximo ao acesso a Igreja existem algumas opções de comércio (farmácias, lojas, mercados, etc)
  • A Igreja está localizado próximo a região de hotéis, hostels, pousadas e acomodações em geral
  • A segurança no entorno da Igreja geralmente é razoável
  • A segurança no interior da Igreja geralmente é boa
  • A Igreja oferece um belíssimo visual para Baía de Guanabara e Pão de Açúcar
  • Fácil acesso com a utilização de transporte público
  • Visita virtual em seu site oficial

pontos negativos
  • Não possui bicicletário
  • Próximo a Igreja não existem ciclovias e/ou faixas compartilhadas, o que não impossibilita mas dificulta a visita para ciclistas
  • Não possui telefone público
  • Não existem opções de Caixas Eletrônicos e Bancos no entorno da Igreja

restrições
  • Não é permitida a entrada de animais domésticos

o que fazer
  • Conhecer um templo histórico que data de 1739
  • Assistir a missas

onde estacionar
  • Estacionamento público localizado na R. Antônio Mendes Campos, próximo ao início Ladeira da Glória que dá acesso a Igreja. Veja mais informações como valores, dicas e sugestões em RioRotativo.
  • Vagas públicas ao longo da R. do Rússel para quem acessar pelo Plano Inclinado a partir da Praça Luiz de Camões. Veja mais informações como valores, dicas e sugestões em RioRotativo.
  • Estacionamento gratuito no largo em frente a Igreja

Atenção: Este site não se responsabiliza por quaisquer problemas ou danos ocasionados no veículo estacionado nos locais aqui indicados, públicos ou particulares, seja por novas regras, exigências ou alterações (incluindo, mas não se limitando, a extinção de vagas ou estacionamentos públicos) que a Prefeitura Municipal da Cidade do Rio de Janeiro venha a fazer, ou que sejam causados por terceiros. As informações aqui expostas servem somente para efeitos de planejamento devendo ser verificadas no local quando necessárias, inclusive as regras de estacionamentos particulares.

como chegar

O acesso ao Outeiro pode ser feito pela Ladeira da Glória, onde o visitante chega diretamente a Igreja (melhor opção caso utilize veículo particular, UBER ou táxi) ou pela Praça Luiz de Camões onde pode-se usar o Plano Inclinado (uma espécie de elevador) ou uma escada que levam a Igreja (melhor opção caso utilize transporte público).

história e mais informações

A Irmandade de Nossa Senhora da Glória foi canonicamente instituída a 10 de outubro de 1739, por Ato Provisional do então Bispo da Diocese do Rio de Janeiro, D. Frei Antonio Guadalupe, exatamente no ano em que se concluiu a construção da Igreja de Nossa Senhora da Glória do Outeiro, obra de invulgar concepção arquitetônica.

O seu desenho e a sua planta, originalíssimos, que se supõe serem de autoria do Tenente Coronel José Cardoso Ramalho, nomeado por D. João V para o posto de Capitão de Infantaria com exercício na Engenharia da Capitania do Rio de Janeiro, não tem, ao que se sabe, no mundo inteiro protótipo conhecido onde se possa encontrar a sua origem.

O culto à Nossa Senhora da Glória remonta ao ano de 1608, quando um certo "Ayres" colocou uma pequena imagem da Virgem em uma gruta natural existente no morro. Foi esta imagem que deu origem à devoção à Nossa Senhora da Glória muito cedo em nossa história, pois tendo a cidade sido fundada em 1565, apenas quarenta e três anos depois lá se encontrava a imagem da Virgem. Coube a Antonio de Caminha, português de Aveiro, abrigá-la em uma pequena ermida, por ele construída, no mesmo local em que se encontra hoje a Igreja, cuja construção iniciou-se em 1714. Mas, foi a partir de 1739, à medida em que o tempo foi passando, que a Igreja tornou-se a preferida da sociedade carioca, que a frequentava assiduamente e nela realizava cerimônias.

D. João VI ao chegar no Rio de Janeiro, em 1808,tornou a Igreja de Nossa Senhora da Glória do Outeiro a sua Igreja predileta, e pela devoção da Família Real à Santa, passou a fazer parte da Irmandade. Em seu templo, em 1819, a Princesa Maria da Glória foi trazida, nos braços de seu avô D. João VI, para a cerimônia de consagração. Mais tarde, ela foi rainha de Portugal, com o nome de Maria II. A partir daí todos os membros da família Bragança, nascidos no Brasil, foram consagrados à Nossa Senhora da Glória do Outeiro, o que se mantém até os dias de hoje. Foi D. Pedro II quem outorgou a 27 de dezembro de 1849, a sua Irmandade, que se compunha de nomes mais expressivos da cidade, o título de "IMPERIAL". Após 1849, todos os descendentes da Família Imperial, são membros natos da Irmandade. O advento da República respeitou essa outorga e por isso, até hoje, a titulação de "IMPERIAL" subsiste para a Irmandade de Nossa Senhora da Glória do Outeiro.

A devoção da Família Real de Bragança trouxe à igreja de Nossa Senhora de Glória do Outeiro fama e prestígio. É o Outeiro da Glória local dos mais importantes para a história da cidade do Rio de Janeiro. Excelentemente colocado topograficamente, com o mar batendo nas suas bases foi testemunha silenciosa, a 20 de janeiro de 1567, dia de São Sebastião, da expulsão dos franceses, naquela ocasião comandados por Bois-le-Conte, sobrinho de Villegaignon - que queriam lançar os alicerces do calvinismo e fazer uma Henryville por aqui, pelas naus católicas dos portugueses, comandados pelo Capitão Mór Estácio de Sá, fundador desta cidade, que recebeu o nome de São Sebastião do Rio de Janeiro, e que saiu mortalmente ferido dessa batalha.

Antonio de Caminha natural de Aveiro, Portugal, vivia no Rio de Janeiro, sem ambição de ouro, cuidava de servir e Deus, e andava vestido de hábito de Terceiros de São Francisco. Era ele insigne escultor, e o autor da imagem da Senhora que se venerava na ermida. Fez também outra imagem, igual à primeira, para ser enviada à sua pátria e ser oferecida ao Rei D. João V, e solicitou para isto autorização ao Bispo, tendo este negado por julgar querer o ermitão levar objetos doados à Senhora da Glória por devotos cariocas. Não obstante, a imagem foi embarcada na nau Falcão, em 1708.

Durante e viagem sobreveio uma tempestade, a nau naufragou, e o caixote com a imagem foi dar em uma praia da cidade de Lagos, no Algarve, sendo recolhida pelos frades Capuchinhos ao seu Convento. É aquela imagem que ali se venera até hoje. Atendendo a sua celebridade uma moldagem da referida escultura foi feita há alguns anos, em Portugal, e trazida para um nicho novamente aberto no muro, entre as duas escadas de acesso ao adro de Igreja de N. Senhora da Glória do Outeiro, em 1942, por iniciativa do então Provedor Almirante Thiers Fleming.

Fonte: www.centrodacidade.com.br

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