Terça a Domingo de 8:00h às 20:00h
Para exposições a entrada é gratuita
Dinheiro
1 hora
Não
Não oferece
Não oferece visita guiada
Um dos grandes destaques do local são os mirantes, aproveite a bela vista da cidade.

O Centro Cultural Municipal Parque das Ruínas funciona em uma casa construída no início do século XX e restaurada pela Prefeitura do Rio de Janeiro em 1997. Já em sua época, a casa, que pertenceu à mecenas Laurinda Santos Lobo, sediava saraus que atraíam os mais importantes artistas do país e personalidades internacionais. O imóvel adquirido pela Secretaria Municipal de Cultura ganhou intervenções modernistas. O Parque das Ruínas tem uma intensa frequência de público e atrai turistas de todo o mundo.

Ocupando uma considerável área no histórico bairro de Santa Teresa, o Centro Cultural dispõe de diversos espaços culturais, mas os astros são a própria casa e os mirantes. Os espaços são os seguintes:

  • A casa, que teve suas ruinas aproveitadas em composição com novas estruturas metálicas, que criaram novos caminhos e escadas, por onde pode-se percorrer o interior do casarão, até se alcançar o terraço
  • Dois mirantes, um no topo da casa que oferece uma vista espetacular da Baía da Guanabara e do Pão de Açúcar, e outro próximo a lanchonete
  • Uma pequena praça para atividades ao ar-livre na extensa área de jardins
  • Um palco externo com dois camarins
  • Uma galeria para exposições
  • Um auditório inclinado de 80 lugares

pontos positivos
  • A recepção de sinal para celulares é regular
  • Acessibilidade para pessoas com dificuldade de locomoção e cadeirantes (rampas móveis, elevadores, cadeiras especiais, banheiros adaptados)
  • Bebedouros
  • Lanchonete no local
  • Próximo a hotéis, hostels, pousadas e acomodações em geral
  • A segurança no entorno do atrativo geralmente é razoável
  • A segurança no interior do atrativo geralmente é boa

pontos negativos
  • Não possui agendamento de visitas
  • Não possui sistema de ar condicionado
  • Não possui bicicletário
  • Próximo ao atrativo não existem ciclovias e/ou faixas compartilhadas, o que não impossibilita mas dificulta a visita para ciclistas
  • Não possui estações para aluguel de bikes nas proximidades
  • Não oferece bancos, cadeiras ou locais para descanso
  • Não existem opções de quiosques, lanchonetes ou restaurantes no entorno do atrativo
  • Pode não ser um bom programa para crianças (não há opções para distraí-las)
  • Não possui telefone público
  • Não oferece visitas guiadas ou mediadas
  • Não oferece sinal de Internet sem fio (Wi-Fi)
  • As opções de transporte público são um pouco afastadas do museu
  • Não existem opções de Caixas Eletrônicos e Bancos no entorno do atrativo

restrições
  • Não é permitida a entrada de animais domésticos

o que fazer
  • Um lanche no local
  • Conhecer um prédio histórico construído no início do século XX e completamente reformado pela Prefeitura do Rio unindo passado e presente
  • Apreciar a exposição em cartaz

onde estacionar

Atenção: Este site não se responsabiliza por quaisquer problemas ou danos ocasionados no veículo estacionado nos locais aqui indicados, públicos ou particulares, seja por novas regras, exigências ou alterações (incluindo, mas não se limitando, a extinção de vagas ou estacionamentos públicos) que a Prefeitura Municipal da Cidade do Rio de Janeiro venha a fazer, ou que sejam causados por terceiros. As informações aqui expostas servem somente para efeitos de planejamento devendo ser verificadas no local quando necessárias, inclusive as regras de estacionamentos particulares.

como chegar

história e mais informações

Inaugurado em 12 de dezembro de 1997 pela Prefeitura do Rio de Janeiro, anteriormente foi residência de Laurinda Santos Lobo. Laurinda era sobrinha de Joaquim Murtinho Nobre (nome da rua onde se situa o Parque), famoso médico e fundador da homeopatia no Brasil e destacado personagem da República Velha. A casa original foi doada a Laurinda por seu tio, que a destruiu e construiu seu palacete em estilo neocolonial. Nascida em Cuiabá em 1878, a fortuna de sua família provinha da indústria agropecuária de exportação, motor da economia brasileira na época.

Nesta casa Laurinda Santos Lobo comandava um dos mais efervescentes salões da Belle Époque carioca. Em suas festas entretinha seus convidados com música, poesia, dança e um serviço de cozinha impecável. Heitor Villa Lobos compôs em sua homenagem a peça Quattour Impressões da Vida Mundana. Além de uma anfitriã famosa, foi importante ativista pelos direitos da mulher, fundou e foi a primeira presidente do Movimento Sufragista Feminino, e também, personagem constante nas crônicas de João do Rio, recebendo a alcunha de "Marechala da Elegância".

Isadora Duncan e Antonele France se destacaram entre os convidados internacionais que, de passagem pelo Rio de Janeiro, então capital da República, visitaram e abrilhantaram esses salões. Com sua morte em 1946, a casa passou por longo período de abandono. Em meados dos anos 60, começou a sofrer saques, tendo objetos, obras de arte, mobílias, telhas e pisos roubados, começava então, o processo de arruinamento. Durante anos as “Ruínas” se tornaram residência de bandidos e traficantes, sendo desapropriada pela prefeitura, no final dos anos 70 a pedido da comunidade local.

Em 1996, a convite da Prefeitura do Rio, os arquitetos Ernani Freire e Sônia Lopes desenvolveram o projeto final da casa que une às ruínas do palacete neocolonial a estruturas modernistas.

O Parque das Ruínas é um espaço nobre para a cultura carioca com teatro, sala de exposição, circo, café e turismo.

o que fazer depois