Terça a Sexta de 9:00h às 16:30h (somente com agendamento) e Sábado de 10:00h às 16:00h (livre)
Gratuita
3 horas
Sim
Não oferece
Não oferece visita guiada
As visitas durante a semana devem ser agendadas com um mês de antecedência

O Museu da Vida é um espaço de integração entre ciência, cultura e sociedade, o Museu da Vida tem por objetivo informar e educar em ciência, saúde e tecnologia de forma lúdica e criativa, através de exposições permanentes, atividades interativas, multimídias, teatro, vídeo e laboratórios.

Por ser vinculado à Fundação Oswaldo Cruz, o Museu assume características únicas, refletindo a cultura, a missão e o compromisso social da instituição. Seus temas centrais são a vida enquanto objeto do conhecimento, saúde como qualidade de vida e a intervenção do homem sobre a vida.

Além disso, por se situar no campus da Fiocruz, uma imensa área verde em meio a uma região densamente habitada, abrigando comunidades carentes e um grande número de escolas públicas, funciona como um polo de lazer, cultura e educação em Ciência e Saúde.

A Fiocruz, que abriga o Museu, está localizada em Manguinhos, zona norte da cidade. O bairro é conhecido por ter muitas comunidades e sofrer com a falta de segurança pública, portanto não são aconselháveis visitas utilizando de transporte público. Dentro do campus da Fiocruz há uma boa segurança mas o local de acesso, a Av. Brasil, não.

No campus da Fiocruz também está um dos pouquíssimos prédios em estilo neomourisco do Brasil.

O passeio pelo Museu divide-se em:

  • Centro de Recepção - um espaço onde o público é acolhido e recebe orientações e informações sobre atividades, exposições e eventos do Museu.
  • Parque da Ciência - um espaço que conta com cerca de 2.400 m2 de área aberta e uma parte coberta – a pirâmide – para atividades como escalar uma célula gigante, criar luz sem energia elétrica, entender o funcionamento do olho humano, entre outras.
  • Ciência em Cena - em uma tenda com 120 lugares, os visitantes podem assistir a peças como “Lição de Botânica”, de Machado de Assis – sobre a relação entre os cientistas, a ciência e os sentimentos –, ou “Mistério do Barbeiro”, inspirada na obra de Antônio Carlos Soares, que narra a vida e obra do cientista Carlos Chagas.
  • Passado e Presente - Quem visita o Pavilhão Mourisco, ou simplesmente Castelo, como também é conhecido o prédio-símbolo da Fiocruz, é convidado a fazer um passeio ao Rio de Janeiro do início do século 20, época de sua construção.
  • Borboletário Fiocruz - O espaço é ornamentado por plantas e habitado por espécies de borboletas do continente americano. Nele, o visitante pode acompanhar o desenvolvimento das etapas iniciais da vida desse inseto, desde a fase de larva até a adulta. Além disso, é possível descobrir a diferença entre borboleta e mariposa, conhecer hábitos alimentares das borboletas, o segredo por trás das cores das asas e as táticas e estratégias de sobrevivência delas.

Observações: uma ou mais atividades relacionadas acima podem não estar disponíveis no dia de sua visita. Visitantes individuais e grupos com menos de 20 pessoas são acomodados em outros grupos para poderem participar das atividades que exigem mediação. Estes visitantes podem circular livremente nos espaços do museu que não precisam necessariamente de mediação. Sugerimos entrar em contato com o local para maiores esclarecimentos.

pontos positivos
  • A recepção de sinal para celulares é razoável
  • Agendamento de visitas, pelo telefone informado, para grupos. Os grupos (turmas escolares, de universidades, projetos sociais ou instituições diversas) devem ter, no máximo, 42 pessoas (já incluídos os responsáveis). Cada visita agendada pode abranger uma, duas ou três atividades e tem, em geral, a duração de três horas, podendo variar em função do número de atividades
  • Sistema de ar condicionado
  • Banheiros
  • Bebedouros
  • Um salão com mesas para aguardar ou descansar
  • O Museu conta com uma lanchonete que oferece opções de refeição, lanches rápidos, massas, bebidas expressas, bolos e salgados para atender seus visitantes
  • A segurança no entorno do atrativo geralmente é boa
  • Telefone público no local ou proximidades
  • Um bom local para levar crianças pois o Museu oferece atividade infantis

pontos negativos
  • Não possui acessibilidade para pessoas com dificuldade de locomoção e cadeirantes
  • Não possui bicicletário
  • Próximo ao atrativo não existem ciclovias e/ou faixas compartilhadas, o que não impossibilita mas dificulta a visita para ciclistas
  • Não possui guarda-volumes
  • Não possui estações para aluguel de bikes nas proximidades
  • O Museu fica próximo a comunidades, portanto a segurança do local requer atenção, principalmente quando a visita for feita por meio de transporte público (que será necessário um pequeno deslocamento a pé). Sugerimos também obter informações junto ao local por telefone ou email sobre a segurança no entorno do Museu antes de visitá-lo
  • Não existem opções de quiosques, lanchonetes ou restaurantes no entorno do atrativo
  • Próximo ao atrativo não existe nenhuma opção de comércio (farmácias, lojas, mercados, etc)
  • Não existem opções de Caixas Eletrônicos e Bancos no entorno do atrativo
  • Não oferece sinal de Internet sem fio (Wi-Fi)

restrições
  • Não é permitida a entrada de animais domésticos

o que fazer
  • Almoçar ou jantar no local
  • Conhecer Museu da Vida e o Pavilhão Mourisco, única edificação neomourisca civil ainda existente no Rio de Janeiro
  • Levar as crianças para bons momentos de diversão e aprendizado nas atividades oferecidas pelo Museu

onde estacionar
  • Estacionamento gratuito no local

Atenção: Este site não se responsabiliza por quaisquer problemas ou danos ocasionados no veículo estacionado nos locais aqui indicados, públicos ou particulares, seja por novas regras, exigências ou alterações (incluindo, mas não se limitando, a extinção de vagas ou estacionamentos públicos) que a Prefeitura Municipal da Cidade do Rio de Janeiro venha a fazer, ou que sejam causados por terceiros. As informações aqui expostas servem somente para efeitos de planejamento devendo ser verificadas no local quando necessárias, inclusive as regras de estacionamentos particulares.

como chegar

história e mais informações

Única edificação neomourisca civil ainda existente no Rio de Janeiro, o Pavilhão Mourisco ou Prédio Central da Fundação Oswaldo Cruz teve sua construção iniciada em 1905 e foi projetado pelo arquiteto português Luiz de Moraes Júnior, com base em croquis de Oswaldo Cruz. O traçado do prédio assemelha-se aos palácios ingleses do período Elisabetano, com utilização de torres e ameias, a valorização da entrada principal, as grandes galerias ligando as salas laterais. Já nas fachadas, paredes, pisos e forros internos impera o estilo oriental.

O prédio foi erigido sobre uma das colinas da região, sendo um bloco imponente, com sua fachada voltada para o mar e cerca de 50 m de altura. As paredes do porão são executadas em granito retirado da própria pedreira de Manguinhos. Arrematando a base do prédio há uma cinta, também em granito trabalhado. As varandas externas têm paredes em azulejo Bordalo Pinheiro e seu piso é coberto de mosaicos franceses, cuja distribuição, em variadas cores e formas, lembra os tapetes e passadeiras árabes.

Atravessando as portas trabalhadas em peroba nacional amarela, talhadas em diversos motivos e com maçanetas americanas lavradas, em bronze dourado, chegamos ao hall. As paredes e o teto são ricamente decorados em alto relevo, com predominância de elementos geométricos e cor mate-ouro. Neste local, está localizada a escadaria nobre, toda em ferro forjado com corrimão de metal e degraus de mármore Carrara, feita na Alemanha, a partir de desenho nacional. Coroando este hall, à altura do quarto pavimento, há um vitral em cores fortes executado por Formenti & Cia.

O salão de leitura da Biblioteca, no terceiro andar, reproduz de forma mais vívida as características do estilo neomourisco. Uma elegante arcada, apoiada sobre colunas e de onde pendem estalactites, separa seus dois ambientes. As paredes e o teto são trabalhados em estuque branco com arcos, rosáceas e caneluras.

Cumpre destacar ainda os azulejos das varandas internas e laboratórios procedentes de Meissen; as fechaduras e dobradiças em bronze dourado da Yale, os gradeamentos das janelas, que apresentam dezoito desenhos diferentes; a escadaria de serviço em ferro alemão e em caracol; a louça inglesa nos banheiros; e finalmente, as luminárias alemãs, fabricadas ora em ferro fundido, ora em bronze dourado, ostentando acessórios em opalina lilás.

O elevador do Prédio Central da Fundação Oswaldo Cruz é o mais antigo ainda em funcionamento no Rio de Janeiro e foi instalado em novembro de 1909. Com estrutura em ferro de fabricação alemã, é projetado para quatro paradas, possuindo mecanismos de segurança, impedindo seu funcionamento caso alguma das portas esteja aberta. O elevador possui duas cabines: uma para passageiros e outra para cargas. A de passageiros é de mogno, luxuosamente ornamentada, com cúpula de espelhos e portas internas com cristal bisotado. O gradeamento externo foi desenhado por Luiz de Moraes Júnior e executado pela mesma empresa responsável pelo gradeamento das escadarias.

No último andar, a porção construída, destinada anteriormente a dormitórios, ocupa apenas parte da área, sendo parcialmente rodeada por um terraço cercado de ameias. Neste terraço, onde se descortina grande parte da baía e da cidade, estão localizadas as duas torres. Suas cúpulas revestidas de cobre, ornamentadas com folhas e flores de acanto, possuem aberturas circulares, protegidas por vidros circulares.

São desconhecidas as razões que levaram Oswaldo Cruz e Luiz de Moraes Junior a optarem pelo estilo mourisco. Em seu aspecto decorativo, o pavilhão central de Manguinhos lembra o Alhambra de Granada. Possui ainda certa semelhança com o Observatório de Mountsouris, na França, que Oswaldo Cruz frequentou no período em que fez sua especialização em microbiologia.

Submetido a um processo de restauração pelo Departamento de Patrimônio Histórico, o Pavilhão Mourisco passou a ostentar, desde 1994, uma iluminação monumental, concebida visualmente por Ney Matogrosso e projetada com apoio da General Eletric (GE).

As atividades

Na base do prédio, foram instalados os sofisticados equipamentos elétricos e as oficinas e serviços de apoio às atividades de pesquisa e produção. No subsolo, ficavam a câmara frigorífica, resfriada por um compressor de amoníaco, e um aparelho para a compressão de gases e produção de ar líquido.

No térreo, estava a usina elétrica, movida por dois geradores, um com motor a gás pobre, ligado a dínamo de corrente contínua, e outro a gasolina, acionado quando se interrompia o primeiro. Em outra sala, havia duas grandes centrifugadoras. O laboratório para semeadura era provido de porta dupla e três câmaras para cultura de bacilos, no interior das quais a temperatura era mantida constante por um termo-regulador acoplado aos irradiadores que percorriam as paredes, e pelos quais circulava a água aquecida pelos geradores elétricos. Funcionavam ainda neste andar o laboratório para meios de cultura, os serviços de embalagem, rotulagem e distribuição de soros e vacinas, o depósito de materiais, a tipografia e as oficinas de bombeiro, serralheria e carpintaria.

No primeiro piso, situavam-se laboratórios e as salas do curso de microbiologia. Além da sala do zelador e da oficina de vidraria, abrigava o elevador automático, a central telefônica, o relógio elétrico e um central de termômetros elétricos, que permitia verificar, a distância, a temperatura das estufas e câmaras frigoríficas.

O segundo pavimento alojava a sala de Oswaldo Cruz, bem como seu laboratório, equipado como todos os outros com móveis impermeáveis, bancadas com torneiras de gás, água, vácuo e ar comprimido, telefone e relógio elétrico de controle central. Nele, situavam-se ainda outros laboratórios, entre os quais um grande laboratório de química e física, e a sala dos serventes.

A ala norte do terceiro andar, cujo pé direito é o maior do prédio (7,70 m nas laterais e 6,40 m no corpo central), abrigava a biblioteca, com seu magnífico salão de leitura. Em 1913, esta recebeu uma grande armação de aço em quatro níveis, iluminada à eletricidade, com capacidade para 30 mil volumes. Já a ala sul alojava o museu contendo em uma estrutura de ferro e mármore em dois andares, as coleções zoológicas e anatomopatológicas da instituição.

No quarto pavimento, situava-se apenas o gabinete fotográfico de J. Pinto, com seu laboratório e sua coleção de macro e microfotografias. O quinto andar abrigava um salão de repouso e nove dormitórios, usados por professores estrangeiros em visita ou por pesquisadores sempre que eram obrigados a ficar trabalhando até mais tarde.

Na parte posterior do edifício, correspondendo a seu eixo central, eleva-se em toda a sua altura, o bloco destinado aos sanitários.

Atualmente, o Pavilhão Mourisco abriga a Presidência da Fiocruz e seus órgãos, bem como a direção do Instituto Oswaldo Cruz, o Salão de Obras Raras da Biblioteca de Manguinhos, a Coleção Entomológica, a Sala de Oswaldo Cruz e outros espaços museológicos.

Fonte: www.museudavida.fiocruz.br

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