O parque está localizado fora dos principais circuitos turísticos da cidade, devido a distância e a pouca divulgação o parque é frequentado em grande parte por cariocas.
O caminho até o parque passa por uma área carente e é pouco sinalizado. Caso não conheça bem a cidade é aconselhável que a visita ao parque seja feita com um guia credenciado e que atue no local.
O local é um tesouro para quem curte caminhadas por trilhas, gosta de cachoeiras, rapel e esportes radicais e eco-aventuras em geral, além de curtir passeios por várias pontes e uma linda paisagem de uma torre de observação de pássaros.
Relativamente novo, o parque foi criado pelo Decreto Estadual nº 44.342, de 22 de agosto de 2013, com uma área de 4.398,10 hectares em partes dos municípios do Rio de Janeiro, Nova Iguaçu e Mesquita.
A criação do Parque Estadual do Mendanha tem por objetivos assegurar a preservação dos remanescentes de Mata Atlântica, assim como proteger e preservar os sistemas geo-hidrológicos da região, que abrigam nascentes de inúmeros cursos d'água contribuintes do Rio Guandu, bem como recuperar as áreas degradadas ali existentes.
Por se tratar de um área de preservação ambiental adote uma conduta consciente:
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A região das Matas do Maciço do Mendanha passaram a ser conhecidas pelos primeiros colonizadores à partir de 1603, no início do século 17. As terras do maciço e da região foram doadas como sesmarias a Diogo Montarois e Manoel Gomes.
Nelas cultivaram canaviais, abrindo caminhos de acessos, e construíram seus engenhos de açúcar que eram o motor da economia da época, provavelmente ocupando as baixadas circundantes.
Na região existia uma madeira preciosa chamada Tapinhoã, que podia substituir o Carvalho no reparo de naves Portugueses que chegassem ao Brasil avariadas. Esta madeira de alta dureza e resistência somente podia ser usada pela Coroa Portuguesa devido à sua importância estratégica.
No século 19, segundo pesquisas em antigos documentos, havia cafezais, uma casa grande assobradada, com escravos e engenhos das fazendas Espírito Santo e Mata-Fome. Em 1916 as fazendas foram vendidas à um certo Conde Modesto Leal, já como os nomes de fazenda Dona Eugênia e São Felipe.
A predominância de cultura de café na região seguiu até o final do século 19, quando então a área então rural, passou a sofrer rápida urbanização. Contribuíram para isto a construção do ramal Santa Cruz da Estrada de Ferro Central do Brasil em 1890 que chegava à Bangu. Em 1893, ocorreu também a instalação da Fábrica de Tecidos de Bangu, que ostentava o nome de Companhia Progresso Industrial do Brasil. A chegada da ferrovia e da fábrica foram os principais marcos do processo de orientação e ocupação urbana da área.
No local a Fábrica de Bangu, dispondo de terras baratas, comprou 3 fazendas grandes para construir vilas para os quadros técnicos e vilas operárias para os trabalhadores da fábrica. Foram estas iniciativas que deram origem ao bairro de Bangu.
A fábrica construiu um reservatório na Serra da Mendanha, juntamente com um aqueduto. O reservatório se tornou ponto de referência na região e passou a ser chamado de "Caixinha" em referência à "caixa d´agua". O local onde situa-se o reservatório possui muitas belezas naturais e era utilizado como área de lazer campestre dos dirigentes da fábrica.
No início do século 20, Bangu já possuía em torno de 6.000 habitantes. Além via ferroviária já existente, contribuíram para o aumento da população e ocupação da área de Bangu a construção da antiga Estrada Rio-São Paulo em 1930 e abertura da Av. Brasil em 1946. Em decorrência da maior facilidade de acesso, atraiu muitos moradores devido ao baixo custo da habitação, aliada à especulação imobiliária para moradias de baixa renda assim como pela implantação de conjuntos habitacionais pelos poderes públicos.
Se por um lado a Fábrica de Bangu foi uma das impulsionadoras iniciais do ocupamento da região, por outro, está foi a responsável em pelo preservação de uma grande área conhecida como Floresta do Mendanha. Se tratava de uma enorme área pertencente à Fábrica que não foi desmembrada, assim preservando está área de mata primitiva da cidade.
Na década de 1990, a fábrica se encontrava em péssima situação financeira, e com a Floresta do Mendanha hipotecada junto ao Branco do Brasil. Através de negociações, a Prefeitura do Rio de Janeiro adquiriu a área e criou o Parque do Mendanha em 2001, que mantém preservadas matas originais do Maciço do Gericinó.
Fonte: www.riodejaneiroaqui.com