Sim (gratuito)
Diariamente de 8:00h às 17:00h (trilhas até as 14:00h)
Gratuita
Contato através do site
Depende da atração
Sim
Parque em área parcialmente cercada. Não é recomendada a visitação em dias nublados ou chuvosos. É recomendado o uso de repelentes. Para as trilhas é recomendado a contratação de guias locais experientes para uma atividade mais segura e prazerosa.

Localizado no coração da Cidade Maravilhosa, o Parque Nacional da Tijuca é o mais visitado do Brasil, recebendo mais de 3 milhões de visitantes por ano, entre brasileiros e estrangeiros de todas as idades.

Ocupa atualmente uma área de 39,51 km², que corresponde a cerca de 3,5% da área do município e engloba importantes pontos turísticos como o morro do Corcovado onde está localizado o Cristo Redentor, o Parque Lage, Paineiras, Pedra da Gávea, alguns mirantes sensacionais, como a Vista Chinesa e o Mirante Dona Marta além de muitas trilhas e picos com vistas de tirar o fôlego.

Está dividido em quatro setores - Floresta, Serra da Carioca, Pedra Bonita/Pedra da Gávea e Pretos Forros/Covanca, oferecendo programas para todos os gostos e públicos: desde áreas para piquenique e churrascos até voo livre e escalada.

Dentro do PNT está uma das maiores florestas urbanas do mundo, a Floresta da Tijuca, criada em 1861 pelo imperador Pedro II.

pontos positivos
  • Acessibilidade para pessoas com dificuldade de locomoção e cadeirantes (rampas de acesso e uma trilha especial para cadeirantes)
  • Banheiros
  • Bebedouros
  • Centro de Visitantes com exposições permanentes sobre o Parque
  • No interior do parque existe uma faixa compartilhada para carros, bikes, caminhadas e corridas
  • Fraldário
  • Bancos, cadeiras ou locais para descanso, algumas inclusive com mesas para jogos de tabuleiro
  • Existem algumas opções de lanchonetes e restaurantes próximos a entrada do parque
  • A segurança no entorno do parque geralmente é boa
  • A segurança no interior do parque é feita pela Guarda Municipal e geralmente é boa mas lembre-se que o parque é parcialmente cercado, deve-se ter cuidado ao fazer trilhas que se afastem muito da área policiada
  • A sinalização dos espaços é boa
  • Um bom local para levar crianças, pois oferece várias opções de diversão incluindo parques infantis
  • O parque oferece um belíssimo visual para vários pontos do Rio
  • Fácil acesso com a utilização de transporte público
  • O parque dispõe de estações para exercícios (uma dedicada a terceira idade)
  • O parque oferece espaços para eventos com churrasqueiras
  • Áreas para piqueniques no interior do parque
  • O parque possui algumas trilhas, inclusive que saem dos limites deste setor. Éaltamente recomendado fazê-las juntamente com guias profissionais que conheçam o local ou mediante informações sobre a trilha (segurança, riscos, percurso e etc)

pontos negativos
  • A recepção de sinal para celulares é de ruim a inexistente
  • Não possui bicicletário
  • Próximo ao parque não existem ciclovias e/ou faixas compartilhadas, o que não impossibilita mas dificulta a visita para ciclistas
  • Não possui estações para aluguel de bikes nas proximidades
  • O parque não conta com um quiosque/lanchonete/restaurante no seu espaço interno
  • Próximo ao parque não existe nenhuma opção de comércio (farmácias, lojas, mercados, etc)
  • Não possui telefone público
  • Não oferece visitas guiadas/mediadas
  • Não existem opções de Caixas Eletrônicos e Bancos no entorno do parque

restrições
  • Não é permitida a entrada de animais domésticos

o que fazer
Setor Florestas:
  • Trilha para o Pico da Tijuca (1.021 metros)
  • Trilha para o Pico do Papagaio (987 metros)
  • Passar a tarde, reunir os amigos ou fazer um piquenique no Bom Retiro
  • Banho na Cachoeira das Almas
  • Trilha do Caminho das Grutas
  • Visitar a Capela Mayrink
  • Apreciar a cidade a partir dos mirantes (Mirante da Cascatinha, Mirante Excelsior e Vista do Almirante)
  • Uma caminhada sobre a Ponte Pensil, reconstruída recentemente
  • Recarregar as energias no Restaurante A Floresta (erguido nas fundações de uma antiga senzala) ou no Restaurante Os Esquilos (local que já foi residência do do Barão d´Escragnolle, um dos responsáveis pelo reflorestamento da Floresta da Tijuca, iniciado pelo Major Archer)

Setor Serra Carioca:
  • Trilha para o morro do Corcovado (710 metros) a partir do Parque Lage
  • Visitar as várias cachoeiras do parque (Cachoeira da Gruta, Cachoeira dos Primatas, Cachoeira Parque Lage e Cachoeira do Horto)
  • Apreciar a cidade a partir dos mirantes (Corcovado, Mesa do Imperador, Mirante da Lagoa, Mirante da Lagoa, Mirante do Horto, Mirante Dona Marta, Vista Chinesa e outros ao longo das Paineiras)
  • Passeio nas Paineiras (uma via para andar, correr, bike, curtir algumas cachoeiras e mirantes)
  • Passear no Parque Lage e, para os mais aventureiros, encarar a trilha leva ao Cristo Redentor

Setor Pedra da Gávea/Pedra Bonita:
  • Rampa de Voo Livre com uma beleza cênica única, localizada na Pedra Bonita
  • Trilha ao cume da Pedra Bonita (693 metros)
  • Se aventurar em uma das várias vias de escalada e rapel na Pedra da Gávea
  • Trilha ao cume da Pedra da Gávea (844 metros), que permite uma vista única da cidade

onde estacionar
  • Setor Floresta: A entrada fica na Praça Afonso Viseu, Alto da Boa Vista e dentro desta área do parque há vagas.
  • Setor Serra Carioca: Boa parte das atrações pode ser alcançada pelo Corcovado ou pelo Parque Lage, veja os detalhes de cada uma delas para maiores informações.
  • Setor Pedra Bonita/Pedra da Gávea: Para Pedra Bonita, existe um estacionamento com acesso pela Estrada das Canoas em São Conrado. Para Pedra da Gávea a entrada fica na Barrinha (Estrada Sorimã), entre os bairros de São Conrado e da Barra da Tijuca.

Atenção: Este site não se responsabiliza por quaisquer problemas ou danos ocasionados no veículo estacionado nos locais aqui indicados, públicos ou particulares, seja por novas regras, exigências ou alterações (incluindo, mas não se limitando, a extinção de vagas ou estacionamentos públicos) que a Prefeitura Municipal da Cidade do Rio de Janeiro venha a fazer, ou que sejam causados por terceiros. As informações aqui expostas servem somente para efeitos de planejamento devendo ser verificadas no local quando necessárias, inclusive as regras de estacionamentos particulares.

como chegar
  • Veículos particulares
  • Bicicleta
  • Táxis
  • UBER
  • Ônibus (linha regular - para mais informações consulte o site www.vadeonibus.com.br)

história e mais informações

O Parque Nacional da Tijuca foi criado em 6 de julho de 1961, mas sua história começa muito antes...

Nos séculos XVII e XVIII, o Maciço da Tijuca foi, em sua maior parte, ocupado e devastado pela extração de madeiras e da utilização em monoculturas, especialmente o café, o que gerou sérios problemas ambientais com efeitos na cidade do Rio de Janeiro. O mais perceptível deles foi a escassez de água. Os sistemas que captavam água na Serra da Carioca e no Alto da Boa Vista praticamente secaram e em um caso pioneiro da importância dos serviços ambientais fornecidos pelos ambientes naturais, iniciou-se um processo de desocupação e recuperação da vegetação natural.

Em 1861, as florestas da Tijuca e das Paineiras foram declaradas por D. Pedro II como Florestas Protetoras e teve início então um processo de desapropriação de chácaras e fazendas, com o objetivo de promover o reflorestamento e permitir a regeneração natural da vegetação. Ainda hoje é possível identificar pés de café, construções e ruínas das antigas fazenda, como a Solidão, Mocke e Midosi, entre outras. Pode-se dizer que a Tijuca está entre as áreas protegidas pioneiras no mundo, já que é mais antiga até do que Yellowstone, o primeiro Parque Nacional, criado em 1872, nos Estados Unidos.

A missão do reflorestamento foi confiada ao Major Manuel Gomes Archer, que iniciou o trabalho com seis escravos, alguns feitores, encarregados e assalariados que deram início ao reflorestamento. Em apenas 13 anos, mais de 100 mil árvores foram plantadas, principalmente espécies da Mata Atlântica. O substituto do Major Archer, o Barão d'Escragnolle, manteve os esforços de reflorestamento e iniciou também um trabalho de paisagismo voltado para o uso público e a contemplação. Sob coordenação do renomado paisagista francês Auguste Glaziou, a floresta foi transformada em um belo parque com recantos, áreas de lazer, fontes e lagos. A aleia de eucaliptos e algumas pontas que vemos hoje são resquícios deste trabalho. O plantio teve continuidade nos anos seguintes e, associado ao processo de regeneração natural, formou a grande floresta existente hoje no Maciço da Tijuca.

Após anos de relativo abandono e esforços pontuais de manutenção, a Floresta da Tijuca teve um período de forte revitalização na gestão do milionário e mecenas Raymundo Ottoni de Castro Maya, na década de 1940. A revitalização incluiu a abertura dos Restaurantes Esquilos, Floresta e Cascatinha, a consolidação das vias internas e os recantos e projetos paisagísticos de Roberto Burle Marx.

Em 1961, o Maciço da Tijuca - Paineiras, Corcovado, Tijuca, Gávea Pequena, Trapicheiro, Andaraí, Três Rios e Covanca - foi transformado em Parque Nacional, recebendo o nome de Parque Nacional do Rio de Janeiro, com 33 km². Seis anos depois, em 8 de fevereiro de 1967, seu nome foi definitivamente alterado para Parque Nacional da Tijuca e, em 4 de julho de 2004, um Decreto Federal ampliou os limites do Parque para 39,51 km², incorporando locais como o Parque Lage, Serra dos Pretos Forros e Morro da Covanca.

O patrimônio natural é sem dúvida o mais conhecido e consagrado no Parque, mas sua ocupação ao longo de quatro séculos gerou uma valiosa herança histórico-cultural, que hoje se constitui em um importante acervo a ser preservado.

Mesmo secundária, essa floresta exerce um importante papel na conservação de muitas espécies da flora e da fauna, abrigando também espécies endêmicas, raras e/ou ameaçadas de extinção.

Fonte: www.parquedatijuca.com.br

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