Uma das mais antigas do Rio de Janeiro, a Igreja de São Francisco da Prainha, no adro de São Francisco, na Saúde, foi devolvida à população dia sete de julho de 2015, após 11 anos fechada pela Defesa Civil e um cuidadoso processo de restauração. O estado da Igreja era crítico, já totalmente sem telhas e com uma das paredes a ponto de desabar.
Construída em 1696 pelo Padre Francisco da Motta e doada em testamento para a Ordem Terceira de São Francisco da Penitência em 1704, quando ficou pronta, a igreja é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como monumento artístico.
O nome da igreja sugere uma antiga proximidade com uma prainha que formava uma espécie de canal entre os morros de São Bento e Conceição.
Durante a invasão francesa, em 1710, as tropas de Jean-François Duclerc estavam encurraladas entre a capela e o trapiche (armazém próximo ao cais para depósito e guarda de mercadorias) de propriedade da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência. Para provocar a rendição do inimigo, o então governador Castro Morais ordenou o incêndio dos dois prédios. Por alguns anos, tudo ficou em ruínas, até que a Ordem mandou reedificar o trapiche, à época, o mais importante da cidade.
Em 4 de novembro de 1738, a nova capela foi construída no local da antiga para satisfazer o grande número de fiéis. A nova Igreja de São Francisco da Prainha ficou pronta em 1740.
Internamente, toda a decoração é dos últimos anos do século XIX e inclui grades e escada em caracol de ferro fundido. A reforma de 1910 implantou no interior do templo características góticas. Seu teto abobadado é sustentando por colunas deste estilo que se repetem no púlpito, no confessionário e mobiliário do templo. No altar-mor está entronizada a imagem de Bom Jesus dos Navegantes. Na sacristia, que possui entrada independente do templo, podem ser apreciadas duas telas representando São Francisco de Assis, cuja autoria é desconhecida.
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